O presidente regional do PPS, deputado estadual Percival Muniz, não gostou das declarações do presidente regional do PSB, deputado federal Valtenir Pereira, sobre o imbróglio dos suplentes do senador eleito Pedro Taques (PDT). Valtenir declarou que sua assinatura na ata da coligação “Mato Grosso Melhor Pra Você” para o registro de suplentes do pedetista, junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pode ter sido falsificada.
A medida, caso seja comprovada, pode trazer transtornos sérios para Taques, até com a possibilidade de pedido de impugnação de sua candidatura, segundo o Diário de Cuiabá. TRE e Ministério Público Eleitoral não se pronunciam sobre o assunto por ainda não terem um caso “concreto”.
Muniz também não está muito satisfeito com a rusga entre os suplentes. Para ele, os suplentes deveriam ter ocupado suas forças e tempo durante a campanha eleitoral, desta forma além do senador, o grupo composto pelo PV, PSB, PDT e PPS poderia ter elegido o então candidato Mauro Mendes (PSB) governador. Percival afirmou que não tomou conhecimento, na época da campanha, sobre quem ficou em qual posição na suplência de Taques.
A briga – no primeiro registro, Pedro Taques tinha como suplentes Zeca Vianna (PDT) e Paulo Fiúza (PV). Porém, Zeca deixou o posto para assumir a candidatura a deputado estadual e foi eleito. Com a saída dele, o PPS indicou o policial rodoviário federal José Medeiros para a posição. A chapa ficou composta com Medeiros na primeira suplência e Fiúza na segunda. No entanto, Fiúza afirma que houve erro material na ata de registro e que ele seria o primeiro suplente de Taques