O governador Silval Barbosa disse hoje, na reunião dos secretários estaduais, que o novo governo, que inicia em 1º de janeiro, terá novo conceito, uma ampliação da visão humanista que vem pautando a administração estadual nos últimos anos, e uma “cara nova”. São os primeiros passos para formar um governo mas alinhado com sua ação política – pois pegou a base do primeiro escalão que estava com Blairo Maggi. Silval não anunciou quem são os futuros secretários embora é apontado que pelo menos 8 estariam defindios – dentre eles Diogenes Curado, na segurança, Edmilson Santos na Fazenda, Eder Moraes na Casa Civil e Osmar Carvalho na Secom.
“Não vou dizer que nosso governo, que estamos concluindo, não tenha sido humanista. Foi, mas queremos avançar mais. Queremos ver em todas as áreas, que o novo governo produza tudo aquilo que o cidadão espera”, disse o governador. “Avançamos, não só a construção de estradas, na logística, como também na área de habitação, da saúde, da segurança pública e tiramos, sim, mais de 277 mil pessoas da linha de pobreza”, enfatizou Silval, que assumiu em maio passado após Blairo ter governado por mais de 7 anos, tendo-o como vice.
O governador Silval Barbosa destacou que agora precisa trabalhar com foco a tirar essas pessoas que ainda permanecem na linha de pobreza. Para isso é preciso trabalhar em harmonia e sintonia com o Tribunal de Contas, com a Assembleia Legislativa, com a bancada federal, e o Governo Federal. “Tenho procurado, desde já, trabalhar em sintonia com os nossos oito deputados, com os nossos três senadores e tenho procurado me aproximar muito do governo Federal, mostrando o nosso planejamento e buscando uma unidade de forças para que possamos tirar do papel tudo aquilo que apresentamos para a sociedade”, ressaltou.
Disse ainda que é cobrado – de uma maneira geral – que “precisa dar cara nova do Governo”, mas, segundo ele, tem que corresponder ao projeto de Governo que corresponda com a expectativa que a sociedade espera da nova gestão. “Que a equipe possa produzir os resultados que todo Mato Grosso espera”, salientou.
Para superar esse desafio, o governo vai ser agressivo na política de incentivos fiscais para atrair novas empresas e transformar e agregar valores a toda riqueza que é produzida em Mato Grosso. Ao mesmo tempo há uma cobrança e o Governo está investindo na qualificação de mão de obra. Mato Grosso é o maior produtor de grãos do País e pode até triplicar a produção sem tocar em uma árvore, como também aumentar o rebanho, apenas com adoção de outras tecnologias. “Agora não é justo produzir toda essa riqueza e exportar in natura e gerar riquezas e oportunidades de trabalhos em outros estados e outros países. Esse é o desafio da nova ou da continuidade da matriz econômica que queremos”.