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Julio Campos diz que prefeitos infiéis do DEM pode ficar sem apoio

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O deputado federal pelo DEM, Júlio Campos, lamentou durante a entrevista feita no programa Cidade Independente, da Rádio Cidade, nesta sexta-feira, 05.11, a baixa que os Democratas tiveram nestas eleições, principalmente, na majoritária. Segundo Júlio, nenhum prefeito do DEM do Estado teria votado nele. “Os prefeitos do DEM votaram em Homero, Wellington e até em Ságuas”, comentou.

Júlio alegou que a coligação com o PSDB nestas eleições poderia sofrer algum tipo de dificuldade, mas justificou que o direcionamento para a aliança foi feito pela Executiva Nacional dos dois partidos. ” DEM e PSDB desde de 94 foram coligados nacionalmente. Esta foi a primeira vez que isso ocorreu aqui no Estado. Não tinha como apoiar Dilma ou Marina” explicou.

Por causa da situação que ocorreu com os prefeitos do DEM no Estado, Júlio comentou que tem interesse em fazer parte do diretório regional, e disse de forma contundente que quem foi infiel neste pleito não deve ter apoio na eleição de 2012, e argumentou que não tem como o DEM fazer vistas grossas para o que aconteceu. “O partido vai ter de negar legenda para os infiéis. Vamos abrir o partido para novas lideranças”, comentou. E acabou citando o caso de um prefeito do interior do DEM que foi apoiado pelo partido em 2008, mas que nesta eleição acabou apoiando um deputado federal de outra sigla.

O deputado federal disse que a situação dos Democratas está tão complicada, que em Juara foi preciso pedir permissão para pedir votos na cidade. “Em Juara, eu tive de ligar para Riva (deputado estadual do PP) para o DEM nos receber no aeroporto. O Riva é do PP, mas manda no DEM lá. Na véspera da eleição, eu liguei para o Riva e falei deixa pelo menos o pessoal do DEM votar em mim. Lá em Juara eu tive 31 votos e o diretório tem 45 membros”, comentou.

Sobre 2012, Júlio falou que não tem nenhum interesse em voltar a ser candidato a prefeito por Várzea Grande. Ele acredita que será mais produtivo para o Estado na Câmara Federal. “Se eu tivesse na prefeitura, a cidade estaria 100 vezes melhor” disse. E lamentou muito o estado em que se encontra a cidade e a administração do atual prefeito. “Infelizmente, a gente só vê notícias na imprensa sobre improbidade administrativa”, comentou.

Sobre o futuro do DEM para Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, Júlio acredita que o partido precisa de renovação. “Em 2012, o DEM vai ter de lançar candidatos próprios. Partido que não disputa eleição acaba extinto”, finalizou.

 

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