A Corregedoria Regional Eleitoral de Mato Grosso confirmou, hoje, que estão sendo analisas 16 ações de Investigação Judicial Eleitoral das eleições. Todas tramitam em sigilo, conforme prevê a legislação. Oito ações são para investigar denúncias contra o governador eleito, Silval da Cunha Barbosa, e o vice-governador eleito, Francisco Daltro. Duas são relativas aos candidatos ao governo e ao seu vice, respectivamente Wilson Santos e Dilceu Dalbosco. E uma investiga fatos imputados aos candidatos ao governo Mauro Mendes Ferreira e seu vice, Otaviano Pivetta. As demais ações dizem respeito a candidatos das chapas proporcionais.
O corregedor eleitoral, desembargador Márcio Vidal afirmou, através da assessoria, que tem como meta concluir todas as ações de investigação judicial eleitoral em tramitação até o final de novembro. A diplomação dos candidatos eleitos no pleito deste ano está marcada para 16 de dezembro. A investigação judicial busca resguardar o interesse público, que consiste na lisura do pleito, o que caracteriza a verdadeira democracia.
Esta semana, conforme Só Notícias já informou, o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Assistência Rural (Empaer), Enock Alves dos Santos, depôs no TRE e negou que a instituição tenha sido usada em favor de candidatos. A ação contra Silval foi proposta por Mauro Mendes (PSB). O presidente da Empaer voltará a ser ouvido no próximo dia 20, a partir das 14h, assim como as demais testemunhas.
(Atualizada às 11:21h)