O senador eleito pelo PDT, Pedro Taques, disse ontem que não havia se decidido quanto ao apoio a presidenciável Dilma Rousseff (PT) como quer a direção nacional do seu partido e que foi confirmado pelo presidente da sigla e ministro do Trabalho, Carlos Luppi. Taques confirmou sua conversa com o ministro, mas demonstrou indiferença aos apelos da direção nacional do seu partido e que quando tivesse uma posição daria ela publicamente.
O problema é que o senador pedetista não aceita apoiar a presidenciável petista, Dilma Rousseff que preferiu durante a campanha do 1º turno, apoiar o grupo liderado pelo também senador eleito, Blairo Maggi (PR) e pelo governador reeleito, Silval Barbosa (PMDB), evitando qualquer tipo de ligação com Mauro Mendes (PSB) também candidato que tinha no seu palanque Dilma Rousseff e o próprio Taques. “Ela não conhece Pedro Taques”, se limita a dizer o senador eleito.
O problema é que além de palanque para Dilma Rousseff (PT) a candidatura derrotada de Mauro Mendes (PSB) ao governo do Estado, também deu palanque para José Serra (PSDB) e para Marina Silva (PV) , numa clara demonstração de oportunismo político eleitoral com o discurso de que qualquer um que vencesse a disputa teria que apoiar Mato Grosso.
Pedro Taques vem sendo pressionado pela direção nacional do PDT a aderir publicamente a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) e pode iniciar seu mandato a partir de fevereiro do ano que vem, em rota de colisão com a agremiação que lhe deu condições de disputar e vencer as eleições e que pode dificultar sua vida em Brasília no dia a dia de um senador da República.