O governador Silval Barbosa afirmou, esta manhã, em entrevista coletiva, que vai se reunir, na próxima semana, com presidentes de partidos aliados e alguns integrantes das cúpulas das respectivas siglas e definir quem vai ocupar cargos de secretários estaduais, adjuntos e no 2º escalão. Ele não vai deixar para janeiro a composição do novo governo. Silval vai abrir espaço para lideranças que não conseguiram se eleger ou reeleger. Ele ainda não mencionou nomes de quem deve fazer parte do governo, nem dos atuais que deixarão seus postos. Na prática, Silval deve abrir mais espaço para o PMDB, alguns integrantes do PT que não se elegeram (um deles pode ser Carlos Abicalil), PP, PR e também criará mais secretarias.
Uma das primeiras decisões é desmembrar a pasta da Segurança e Justiça. A tendência é do delegado Diogenes Curado continuar na Segurança. Outras vão mudar de nome. A de “Projetos Estratégicos” será Secretaria das Cidades. A de Desenvolvimento Rural deve ficar como de Reforma Agrária, com foco nas ações para agricultura familiar e pequenos produtores.
É muito provável que Silval faça mudanças nas Secretarias de Educação, Saúde e Esportes, por exemplo. Mas o governador descartou, usando termo “terrorismo”, a forma com que será conduzida a mudança no governo. Alguns nomes são considerados certos no novo governo – Edmilson Santos (Fazenda), Eder Moraes (Casa Civil), Diogenes Curado (Segurança), Osmar Carvalho e Onofre Ribeiro na Secom.
Ele agradeceu a população por elegê-lo e disse que não haverá retaliação para cidades onde não foi o mais votado (caso de Cuiabá e Rondonópolis, por exemplo).
Esta manhã, ele já esteve reunido com o prefeito Chico Galindo (PTB), que apoiou Wilson Santos, discutindo soluções para projetos das obras do PAC 2 para Cuiabá visando a Copa do Mundo de 2014.
(Atualizada às 11:48h)