O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso decidiu, esta manhã, em sessão plenária, não determinar busca e apreensão em todas as secretarias do Governo do Estado de Mato Grosso. O pedido partiu da coligação de Mauro Mendes, que moveu uma representação eleitoral alegando que Governo do Estado estaria utilizando os órgãos públicos para distribuir uma revista com mensagens eleitoreiras.
Os desembargadores e juízes mantiveram a decisão monocrática do juiz auxiliar da propaganda, Lídio Modesto, que havia negado o pedido liminar, salientando a necessidade de prudência da Justiça Eleitoral ao julgar pedidos de busca e apreensão contra denúncias de abuso de poder político. “Além do mais, o conteúdo da revista traz apenas realizações da gestão passada, não existindo pedido de votos”, ressaltou o juiz.
Há cerca de duas semanas, a Polícia Federal apreendeu, na Secretaria Estadual de Educação, computadores e alguns papéis, após denúncias que uso de parte da estrutura da secretaria para beneficiar determinados candidatos. A investigação é em segredo de justiça e não foram informados nomes dos candidatos e servidores investigados. Conforme Só Notícias já informou, a secretária Rosa Neide (PT), determinou abertura de sindicância para acompanhar o caso.