A coligação "Mato Grosso Progressista" ingressou com um ação cautelar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com objetivo de investigar suposto uso da estrutura do Ministério Público Estadual (MPE) em benefício do candidato ao Senado pelo PDT, ex-procurador da República Pedro Taques. O pedido liminar do grupo, que tem como principais candidatos a deputado José Riva e o federal Pedro Henry, já foi negado.
O pedido da coligação foi feito depois que receberam uma suposta denúncia que a estrutura do MPE era usada em favor de Taques. Foi pedido até acesso a e-mails de membros do MPE.
Pedro Taques afirma que promotores realmente não podem manter atividade político-partidária, mas pondera que torcer por ele não significa que isso aconteça. Como foram apresentados trechos de e-mails, Taques ressalta ainda que os advogados do PP deveriam sim explicar a origem dos trechos citados na ação. O juiz César Bearsi diz que o teor de emails apresentado "demonstram, quando muito, a apreciação de alguns membros do Ministério Público por um ex-colega de profissão, não justificando a medida extrema que foi pedida".