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Possível acordo entre Mauro e Wilson não agrada aliados

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Possível entendimento entre Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB) que tentam levar a disputa eleitoral ao governo do Estado para o 2º turno atingiu em cheio os tucanos e os petebistas, partido do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, que se sente diminuído com um eventual acordo para a disputa deste ano e de 2012, quando o atual gestor da Capital pretende disputar sua reeleição. O problema seria convencer a população que conhece a rixa entre Mauro Mendes e Wilson Santos desde 2008, além de o socialista se juntar com a família Campos.

Mesmo negando com veemência qualquer tipo de entendimento, o candidato Wilson Santos frisou em reunião reservada que não tem temor pelos resultados das urnas em 3 de outubro e que não faria acordos. Na prática, Wilson respondeu a uma conversa em que Mauro Mendes se encontrou com os principais lideres democratas, Jaime Campos e Júlio Campos e que todos negaram se tratar de conversas político-eleitorais, mas que refletiu dentro dos partidos que formam a coligação Jonas Pinheiro.

O fato de costurarem ou não um acordo depende da realização do 2º turno, o que não é, pelo menos por enquanto uma certeza, então definir algo agora seria prematuro, mas não sinalizar seria pior, pois o calor da disputa eleitoral acendeu a fogueira das vaidades dos candidatos que passaram a atacar o líder das pesquisas, Silval Barbosa (PMDB) e a se atacarem mutuamente para tentar sobreviver a um segundo turno.

“Acordos a longo prazo são comuns em política e como se vislumbra a possibilidade de José Serra (PSDB) em sendo derrotado nestas eleições voltar a Prefeitura de São Paulo, hoje conduzida por Gilberto Kassab (DEM), por que o mesmo não aconteceria com Wilson Santos?”, perguntou um tucano de alta plumagem que vê muitas dificuldades em o partido chegar ao segundo turno, “isto se existir um 2º turno”, pontuou.

Outra repercussão que teria, é quanto ao acordo de apoio a Chico Galindo (PTB) que veio para ser vice-prefeito em 2008 e depois assumir o comando da Capital Mato-grossense e pretende permanecer na administração a partir de 2012, quando poderá disputar mais uma vez a Prefeitura de Cuiabá.

O PTB de Osvaldo Sobrinho tem intima ligação com Wilson Santos, mas a falta de suporte e as dificuldades enfrentadas pela candidatura majoritária começa a colocar em risco as possíveis eleições de representantes para a Câmara Federal que são remotas e ainda para à Assembleia, onde dois nomes Luiz Marinho e Aray Fonseca, reúnem as melhores chances de vencerem a disputa e ter representantes.

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