sábado, 21/setembro/2024
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Sindusmad reforça a importância da floresta em pé no dia da árvore

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Neste 21 de setembro o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad) reforça o trabalho de conscientização pela floresta em pé. São mais de 20 outdoors instalados em diversos pontos de Sinop remetendo ao projeto Guardiões da Floresta e, tendo como destaque o slogan "Madeira é nosso negócio. Floresta Viva é nossa missão". O trabalho é parte do programa de conscientização que tem como principal objetivo mudar a visão que a sociedade tem do setor de base florestal de Mato Grosso. Para isso o Sindusmad tem trabalhado a sustentabilidade do setor em projetos como do documentário "Floresta em Pé: Com Manejo é Possível", lançado em dezembro do ano passado e, mais recentemente, com o Memorial Guardiões da Floresta, uma exposição itinerante histórica do segmento em Mato Grosso. "Convencer o mundo de nossos verdadeiros ideais passa pela prova de fogo de mostrar que só os grandes vencem e isso evidenciamos com a história do setor no Estado. Fomos buscar a trajetória dos que compunham o segmento desde o início em Mato Grosso e, não há como contestar, a indústria madeireira é sim a responsável pelo boom do Estado. Seus personagens pioneiros têm em comum uma meta: preservar a floresta", destacou o presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto.

As novas ações do setor de base florestal no Estado, ranqueadas pelo manejo florestal sustentável, mostram que a indústria representa em Mato Grosso mais de 40 mil pessoas empregadas diretamente e 120 mil indiretamente, em quase 1.700 empreendimentos industriais madeireiros, instalados em mais de 50 dos 138 municípios. O setor é responsável por manter a Floresta Amazônica em pé, gerando anualmente dois bilhões de reais de faturamento bruto e, que em 2.009, destinou R$ 12,3 milhões aos cofres do Fethab e R$ 73,15 milhões ao ICMS, além de exportar mais de 200 milhões de dólares em 2.009, apesar da situação cambial. "Estamos, aos poucos, mudando a visão com lente crítica que as instituições, governo e sociedade têm do setor madeireiro. Temos que analisar que o ser humano, que sobrevive e sustenta sua família com o seu trabalho na madeireira, também precisa ser valorizado e respeitado. E isso só acontecerá quando ele tiver condições de trabalhar. Para isso, o empresário precisa encontrar condições mínimas de segurança e confiabilidade para investir e levar o seu negócio. Para alcançar esses resultados vamos continuar lutando pelo setor", reflete José Eduardo.

Os novos rumos da indústria madeireira resultam atualmente em 2,6 milhões de hectares de áreas manejadas de forma sustentável, número que deve chegar em 2015 a seis milhões. Na região dez milhões de hectares têm vocação florestal para manejo. Para meta de seis milhões a capacidade sustentável de oferta de matéria-prima é de cinco milhões de metros cúbicos/ano. Hoje, são utilizados 3,5 milhões de metros cúbicos anualmente.

 

A continuidade da massificação da importância do manejo florestal sustentável é a principal meta do setor que defende que esta é a maneira de utilizar a floresta economicamente mantendo-a em pé. A floresta renovada seqüestra carbono, além do baixo impacto com que as toras são colhidas. Desta forma o mercado consumidor se abre ainda mais ao setor uma vez que a sustentabilidade é a bandeira de luta mundial atualmente. A qualificação do setor e a maneira sustentável com que tem trabalhado, tem aberto novos mercados. "Certamente a preferência do consumidor em relação à origem da madeira é que ela seja oriunda de projeto de manejo florestal sustentável", avalia.

A campanha "Madeira é nosso negócio. Floresta Viva é nossa missão" foi idealizada pelos diretores do Sindusmad. Os membros empossados para a gestão 2010 receberam, durante a posse, na sexta-feira, 27, um bóton com a marca Guardiões da Floresta e a antiga diretoria um certificado com o mesmo significado.

 

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