O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), sub-sede de Sinop, decidiu encaminhar uma proposta para o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) ao Executivo municipal. Nesta, os profissionais da área da Educação querem a implantação da jornada de 30 horas, além da inclusão dos funcionários com valorização da profissionalização.
Eles também querem a ampliação gradativa da receita da Educação e investimento para além dos 25% de forma a garantir a valorização profissional e infraestrutura; a busca dad autonomia financeira da Secretaria Municipal de Educação; a manutenção do piso de R$ 1.266,92 para o nível magistério e nível médio com profissionalização; além da solicitação de uma audiência com secretário da pasta para finalizar os estudos e definição da minuta de plano a câmara, entre outros. Uma nova assembleia está agendada para acontecer daqui há 30 dias para avaliar as negociações.
A presidente do Sintep de Sinop, Sidinei Oliveira Cardoso, afirmou que a luta da categoria pela implantação do PCCS está apenas iniciando. Segundo ela, de posse de documentos da Secretaria de Educação de Sinop, foi constatado que o número de profissionais que existe na rede municipal é maior do que o número que se necessita e que a quantidade de matrícula de alunos é superior ao que o município pode ofertar. “Agora, vamos analisar junto com a comissão e ver se é aquilo que precisamos para finalizar os estudos para vermos qual impacto real terá a folha de pagamento se implantarmos esse PCCS e se é que realmente teremos impacto”, explicou.
Atualmente, o município conta com cerca de 1,4 mil servidores, sendo 834 efetivos. Os profissionais são responsáveis pela Educação de aproximadamente 14,7 mil alunos, conforme dados do Censo 2009, base de cálculo para captação dos recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).