O Ministério Público de Mato Grosso propôs, no primeiro semestre deste ano, 737 ações civis públicas na defesa da cidadania, consumidor, patrimônio público, meio ambiente, infância e juventude, de janeiro a junho. No mesmo período do ano passado foram 452 ações. Ou seja, houve um acréscimo de 38.7%. Os dados fazem parte do relatório elaborado pela Corregedoria Geral do Ministério Público.
Foram firmados ainda 349 Termos de Ajustamento de Conduta e expedidas 452 notificações recomendatórias. Na área criminal, foram oferecidas 9.013 denúncias. Desse montante, 2.869 referem-se a crimes contra o patrimônio, 1819 contra a pessoa; e 1452 sobre violência doméstica. O restante está relacionado a crimes de trânsito, estatuto do desarmamento entre outros. Houve 333 sessões do júri, com 229 condenações, 78 absolvições e 26 desclassificação.
O número de atendimentos ao público realizados nas Promotorias de Justiça também chama a atenção. Ao todo, foram efetuados 11.671 atendimentos. Ás áreas que apresentaram maior demanda foram cível, cidadania e consumidor e infância e Juventude. Os promotores de Justiça também promoveram atividades extras como inspeções em estabelecimento de idosos, de internação e prisional, além de palestras, seminários e reuniões.
Nas procuradorias de Justiça cíveis, criminais e especializadas foram registradas 6.915 manifestações processuais. Já o Conselho Superior do Ministério Público julgou 1.049 processos. “São muitas as demandas que chegam ao Ministério Público, porém nem sempre conseguimos atendê-las da forma que gostaríamos. Conscientes dessa fragilidade, temos promovido várias audiências em todo o Estado para ouvirmos a população e estabelecermos prioridades de atuação que estejam o mais próximo possível do que a sociedade espera”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra de Carvalho, através da assessoria.