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Pré-candidatos do PDT estariam propensos a não disputar eleição

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O PDT de Mato Grosso corre risco de intervenção nacional nos próximos dias que pode mudar os rumos da sigla em relação as eleições deste ano. Em constante conflito interno, os membros da agremiação não se entendem e já defendem a neutralidade do partido em relação a coligações majoritárias para as eleições deste ano, ou seja, só lançariam candidatos a deputado federal e estadual.

Uma tensa reunião na última quinta-feira resultou num documento onde 12 pré-candidatos a deputado estadual e 3 pré-candidatos a deputado federal formalizaram a desistência de disputar por causa da coligação com o Movimento Mato Grosso Muito Mais. A crise vai novamente colocar o candidato ao governo Mauro Mendes (PSB) na defensiva para evitar perder apoio político de uma agremiação importante para sua coligação.

A disputa já chegou ao Diretório Nacional que recebe nesta segunda-feira, documentos assinados por pré-candidatos e por filiados do PDT e foi remetido ao presidente licenciado, o ministro Carlos Luppi e ao secretário-geral, Manoel Dias e pode mudar consideravelmente a participação do partido nas eleições. "Existe a possibilidade de só disputarmos as eleições proporcionais com deputados estaduais e federais", disse um militante do partido, apontando existir inclusive descontentamento da cúpula nacional do PDT em relação aos caminhos que o partido assumiu.

O presidente do PDT, deputado Otaviano Pivetta, que está viajando e retorna hoje para Cuiabá, assegurou que iria marcar uma reunião de emergência com todos os pedetistas para "devolver o trem aos trilhos e ao rumo certo", ponderou, reconhecendo que existe descontentamento de parte do partido quanto aos rumos que a sigla adotou dentro do Movimento Mato Grosso Muito Mais.

"É uma questão de opção por uma proposta inovadora e que contemple a maioria da sociedade e Mato Grosso, ou as outras duas propostas que representam quase nada, só a mesmice", sinalizou Pivetta, que após anunciar que estava deixando a política partidária recuou e decidiu disputar uma cadeira na Câmara Federal para assegurar que seu partido não ficasse na berlinda e não conseguisse eleger representantes legislativos.

 

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