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Rondonópolis: Pátio propõe 3% de reposição e servidores mantém greve

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Os servidores públicos municipais decidiram ontem, em assembleia, no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) manter a greve que começou no último dia 31 de maio. A decisão foi tomada após um dia marcado por reuniões e negociações. O prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB) reuniu-se com os vereadores para buscar uma proposta consensual com a categoria. Participaram da reunião os vereadores Manoel da Silva Neto (PMDB), Lourisvaldo Manoel de Oliveira (PMDB), Olímpio Alvis (PR), Reginaldo dos Santos (PPS), Milton Mutum (PR) e Ananias Filho (PMDB).

Na reunião, surgiu uma nova proposta feita pelo vereador Lourisvaldo em que o prefeito Zé Carlos do Pátio concordou em aceitar. A proposta previa a manutenção do aumento de 2% para julho deste ano, somado a mais 1% previsto para novembro, totalizando 3%. Em janeiro, o prefeito se comprometeria em repassar a inflação do ano de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e depois em março de 2011 poderia voltar a sentar com os servidores para renegociar o chamado ganho real.

Após a reunião com o prefeito, Pátio recebeu o presidente do Sispmur, Rubens Paulo; o diretor jurídico do sindicato, Vilmondes Aprígio da Luz; o assessor contábil do Sispmur, Wellington Portela e a presidente da Associação de Diretores das Escolas do Município Sueli Bonfim, onde repassou a proposta que foi levada à assembleia logo em seguida.
Na assembleia, ocorrida na sede do sindicato, centenas de servidores estiveram presentes e na primeira parte foi votado se a decisão pelo fim da greve seria tomada ontem ou na sexta-feira.
Prevaleceu a primeira proposta por maioria absoluta dos votos. Depois, os servidores votaram se acatariam ou não a nova proposta do prefeito Zé Carlos do Pátio, que foi rejeitada. Quando o presidente do Sispmur anunciou a proposta do prefeito, antes da votação, na abertura do encontro, muitos dos servidores que estavam no local chegaram a rir e alguns classificaram como “absurda”.

Os servidores decidiram entrar em greve após ter rejeitado o pedido do aumento de 16%. Os servidores queriam este aumento dividido em duas parcelas, sendo uma de 8% para este ano e uma segunda de 8% para o ano que vem.

O aumento de 3% proposto pelo vereador Lourisvaldo, segundo informou a prefeitura por meio de sua assessoria, iria gerar um impacto superior a R$ 2 milhões na folha de pagamento, neste ano. Pátio estava disposto a acatar a proposta, desde que os servidores em greve concordassem com a sugestão e decidissem retornar ao trabalho. A rejeição dos trabalhadores deve levar o prefeito a manter a proposta anterior de 2%.
GANHO REAL
Depois de destacar as diversas conquistas da categoria no atual governo, Pátio explicou que a greve desencadeada por parte dos servidores é em defesa de ganhos reais. “A greve não é por perdas nem reposição salarial. Os trabalhadores estão se manifestando em defesa do aumento de ganhos reais. E eu respeito isso”, disse.

 

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