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Wilson diz que não atacará adversários por conta de prisões e operações

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Pré-candidato à sucessão estadual, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), afirma que não vai tirar proveito dos problemas envolvendo grupos adversários. Ele diz que não quer ser chamado de oportunista ao tentar aumentar a popularidade junto ao eleitorado às custas de eventual desgaste sofrido pelos rivais após operações da Polícia Federal. Aliados do tucano, no entanto, defendem que o partido parta para o ataque.

O pré-candidato enfatiza que pretende vencer a eleição pela sua biografia política e pelos próprios méritos. “Quero ganhar o processo eleitoral pelo meu preparo e não em cima dos problemas dos meus concorrentes”.

A operação Hygeia prejudicaria, em tese, o PMDB do governador Silval Barbosa, que aparece como primeiro colocado nas pesquisas de intenções de voto. Já os progressistas podem ser prejudicados em decorrência da operação Jurupari.

Como repercussão da operação Asafe, o PP alega que, com as prisões, a PF tenta beneficiar a pré-candidatura ao Senado do ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT), que faz parte do grupo encabeçado pelo empresário Mauro Mendes (PSB).

Ele garante que, durante as andanças pelo interior do Estado, não tem usado o caso para obter vantagem e que não tem acompanhado as operações da PF. Apesar de tentar se manter neutro, Wilson critica a falta de atenção do governo estadual para com algumas regiões do Estado, como, por exemplo, o Araguaia e a região de Cáceres (situada a 250 quilômetros de Cuiabá).

Sob argumentação de que alguns municípios estão esquecidos, o tucano cita, como uma das principais propostas que constarão no plano de governo, a criação de secretarias regionais de forma descentralizada. Ele argumenta ainda sobre a necessidade de se instituir novos pólos da Unemat em Cuiabá, Várzea Grande e Vila Bela da Santíssima Trindade. Além disso, defende a elaboração de um programa que dê trabalho aos presos, que deverão pagar pelo sustento nas unidades prisionais.

 

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