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Dilceu se defende de acusações da PF e diz que continuará cobrando a Sema

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O deputado Dilceu Dal Bosco (DEM) discursou ontem, na sessãod a Assembleia, e se defendeu das acusações de tráfico de influência na Operação Jurupari, na qual 91 pessoas foram presas acusadas de crimes ambientais. "Mais uma operação que joga por terra, que aniquila alguns segmentos, setores da nossa sociedade e o próprio Estado de Mato Grosso. E venho também porque eu não posso continuar admitindo de ser execrado por uma coisa que eu não fiz. Tráfico de influência? Ou ter influenciado em alguma coisa? Se isso for crime, pedir para dar celeridade, ‘pra" resolver, ‘pra" agilizar, ‘pra" atender o povo ao qual eu represento com muito orgulho, o povo de Mato Grosso, da minha região, de vários segmentos que me pedem. Se isso for crime, eu vou ser criminoso até o final do meu mandato", declarou.

Dilceu continuou apontando que "Foram apontadas duas situações de LAUs (licenças ambientais únicas) e manejos, de duas propriedades. Até achei estranho se isso realmente está sendo investigado de dois anos ‘pra" cá tinha que aparecer muito mais. Eu faço esse pedido todos os dias, todos os dias sou cobrado pela nossa região deputado Ságuas, pela população, pelo segmento produtivo, setor de base florestal, que nos procura. Agora, eu desafio qualquer pedido que eu fiz, que tenha alguma ilegalidade. Como também testemunho que nem de lá ‘pra" cá, desse órgão da Sema, houve qualquer pedido de ilegalidade também, ou qualquer tipo de propina. Se realmente tem gravação de todo esse tempo, é só analisar. Agora, confesso que a burocracia, a falta de gente, de estrutura da Sema e de várias secretarias do Estado, até porque o ‘cobertor é curto" , têm atrapalhado o desenvolvimento, o crescimento e a vida de muitas pessoas nesse Estado", afirmou.

"Se isso for crime, aí não tem jeito, eu vou continuar sendo criminoso. Porque eu não vou parar de pedir, quando uma mãe me liga, quando precisa de uma UTI, quando precisa aprovar uma licença para uma atividade, ‘pra" produzir, ‘pra" gerar emprego ‘pro" povo do Mato Grosso. Quando precisa de um manejo ‘pra" trabalhar, ‘pra" gerar emprego, ‘pra" fazer andar os municípios da nossa região. Agora, isso não quer dizer ilegalidade. Me desculpe! Pode até ser que tenha neste meio, nesta operação, pessoas que agiram de forma ilegal. E aí justifica a operação, mas não justifica fazer desta forma que foi feita. E por incrível que pareça, para vocês terem absoluta certeza do que eu estou falando, esses pedidos que eu fiz por telefone, inclusive eu estava de férias. Estava lá no nordeste, se não me engano dia cinco, dia doze do um, quando desesperadamente as pessoas me ligaram. Eu só liguei falando: olha, vê se resolve, agiliza, essas pessoas precisam trabalhar senão elas vão demitir, demitir as pessoas. E foi isso que eu fiz", defendeu-se.

Dilceu expôs ainda que "se esses manejos fossem ilegais, por exemplo, eles estavam embargados. As pessoas estão trabalhando no mesmo manejo de custeio. Então, se fosse ilegal o que a Sema fez, atendendo um pedido meu, eles não tinham que estar trabalhando. Mas continuam trabalhando, como a maioria dos manejos e LAUs que foram aprovados, qual a ilegalidade que tem então? Se eles continuam trabalhando, produzindo, se não tem problema nenhum? Eu não posso realmente aceitar isso calado. É por isso que eu venho aqui, que eu faço esse desabafo, ‘pra" dizer que não é desta forma, desta maneira, que nós vamos resolver os problemas do nosso Estado. De jeito nenhum!", criticou. "Nós não podemos continuar admitindo esse tipo de coisa. Esse terrorismo, esse medo que vive a nossa sociedade", concluiu.

 

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