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Na tribuna, Riva questiona critérios da prisão de esposa e genro

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O presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), utilizou a tribuna da sessão desta tarde para novamente questionar os critérios que decretaram as prisões de sua esposa e coordenadora da Sala da Mulher, Janete Riva, e de seu genro, Carlos Antonio Cardoso Azóia, na operação Jurupari, desencadeada na sexta-feira (21). O parlamentar apresentou argumentos que, segundo ele, evidenciariam que a fazenda indicada no inquérito da Polícia Federal como foco de ilegalidades ambientais, é na verdade, um modelo da aplicação das leis do país. E desafiou autoridades e a imprensa a visitarem a área e comprovarem.

No manifesto, Riva afirmou que fez um desafio não para o juiz e nem o procurador, mas para as autoridades. “E fiz este desafio porque a Polícia Federal não pediu a prisão de Janete, quem o fez foi o juiz. E faço também porque nos 10 mil hectares da fazenda de minha esposa, 3,8 mil são de pastagem, nos quais conseguimos fazer um sistema revolucionário, que é a verdadeira forma de reduzir o desmatamento. Em um hectare de pasto, nós colocamos o que antes usaria quatro na pecuária extensiva. Não acredito que vamos acabar com o desmatamento por decreto, mas sim, por meio de programas, de políticas públicas”, disse em tribuna.

“Na fazenda Paineiras nós tomamos a decisão de recuperar todas as áreas degradadas e são 32 mil hectares recuperados. Por gravidade, colocamos água em todos os pastos, o manejo foi criteriosamente executado. E diante das informações da operação, fiz um convite à Globo para visitar a fazenda e mostrar o que recuperamos e como trabalhamos. Convidei a própria Polícia Federal para que fosse lá, pois como se pode calcular um prejuízo ambiental, se não foram lá, se nem se quer verificaram a madeira extraída?”, apontou.

Em outro trecho de seu discurso, Riva afirma duvidar que tenha qualquer tipo de gravação apontando Janete solicitando alguma coisa à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). “Acredito que está foi a forma que acharam de me atingir. Sem dúvida, a dor é muito maior do que se fosse a minha prisão. Dói no fundo da alma ver uma pessoa inocente ser presa. Um dia eu falei para um cidadão de um site, olha, torça para isto não acontecer na sua vida, pois é fácil aplaudir a desgraça dos outros, incriminar inocentes, mas é difícil passar pelo que estamos passando”, desabafou.

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