sexta-feira, 20/setembro/2024
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Operação Asafe: advogado depõe e desembargador tem alta em Cuiabá

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O advogado Fernando Ojeda, filho do desembargador aposentado Donato Fortunado Ojeda, prestou depoimento ontem à Polícia Federal no inquérito que investiga exploração de prestígio no Judiciário. Ele foi ouvido ao mesmo tempo em que o pai dele deixou o Hospital Jardim Cuiabá, onde estava internado desde o dia anterior devido a um mal-estar provocado pelo escândalo da operação Asafe.

Fernando Ojeda conversou com o jornal A Gazeta, mas disse que não poderia falar sobre o depoimento porque as investigações correm em sigilo por determinação da ministra Nancy Andrighi.

Fernando não é o único parente de magistrado ouvido pela PF. A esposa do também desembargador aposentado José Tadeu Cury, advogada Célia Cury, está presa e foi ouvida diante da acusação de explorar a proximidade com magistrados, assim como seu genro, Cláudio Emanuel Camargo.

As investigações da PF apontam que vários advogados teriam prometido facilidades a clientes e políticos por estarem ligados a magistrados. Os desembargadores Evandro Stábile, José Luis Carvalho e o juiz Ciro Miotto também foram alvos de busca e apreensões nas suas residências, assim como o juiz-membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Eduardo Jacob, e os advogados Renato Vianna e Maria Abadia de Souza Aguiar.

Mal-estar – O desembargador Donato Fortunado Ojeda, que se aposentou no dia 29 de março, teve alta por volta das 11h de ontem. Seu filho Fernando afirma que ele teve apenas um mal-estar ao ver agentes federais chegarem em sua residência por volta das 6h de anteontem para realizar a busca e apreensão de computadores. A família se mostra preocupada porque o desembargador aposentado tem 70 anos de idade e histórico cardíaco, já que possui uma safena e uma válvula artificial no coração.

Depoimentos – A PF ouviu outras quatro pessoas ontem além de Fernando Ojeda. Nenhum nome foi confirmado, mas A Gazeta apurou que o também advogado Tarcísio Camargo teve que esclarecer a relação que tinha por trabalhar no escritório de advocacia de Célia Cury, onde trabalhou.

 

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