O presidente da Câmra de Alta Floresta, Dida Pires (PPS), admitiu a possibilidade de concorrer a uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa. Segundo ele, sua candidatura dependerá da concretização de uma de duas situações: a definição do deputado estadual Percival Muniz sair para senador ou a vice na chapa encabeçada pelo pré-candidato ao governo, Mauro Mendes (PSB), ou o deputado estadual Otaviano Pivetta (PDT) optar pela candidatura a deputado federal.
De acordo com o vereador, que está no 3º mandato, prevalecendo uma dessas situações, ou as duas, o grupo composto hoje em dia por PSB, PPS, PDT e PV poderiam formar um “chapão” a proporcional estadual com lideranças políticas de vários municípios do Estado. Com Muniz e Pivetta em uma chapa para deputado estadual, ele acredita que não teria chances de se eleger, nem mesmo sendo ajudado pelo coeficiente que a chapa obter. “Eles são nomes de peso e com concorrentes assim fica difícil ter chance de eleição”, declarou o vereador, em entrevista ao Só Notícias.
Dida acredita que Percival Muniz aceite ser vice de Mendes. Apesar de declarar, em entrevista anterior ao Só Notícias, que seu desejo pessoal é ser candidato ao Senado, o deputado estadual deve ser confirmado na chapa majoritária, o que já colabora para a criação do chapão pretendido por Pires. Já Pivetta declarou, em algumas oportunidades, que não sairá candidato a deputado federal. Aliás, o pedetista cogita até nem participar do processo eleitoral deste ano.