Emaranhado em uma crise de relacionamento com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – seccional Mato Grosso – logo no princípio de sua gestão por causa da nomeação do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça, Díocles de Figueiredo, como procurador-geral do município de Cuiabá, o prefeito Chico Galindo (PTB) acabou recuando e trocou o comando do órgão sob pena de sofrer ação judicial por desrespeito à Constituição que por meio da Emenda 45 – Reforma do Poder Judiciário – proibiu aos ex-magistrados que promovam a advocacia pública antes de 3 anos após o desligamento.
Galindo chegou a apontar que a nomeação é um ato do prefeito municipal, mas não resistiu a decisão da OAB/MT de buscar uma decisão na Justiça e preferiu remanejar, Díocles de Figueiredo para sua assessoria particular e indicar Fernando Biral de Freitas, advogado radicado a cerca de 5 anos em Cuiabá, proveniente de Presidente Prudente, São Paulo, região oeste do Estado de onde Chico Galindo e sua família, além do irmão Altamiro Bello Galindo saíram para migrar para Mato Grosso e montar um complexo de educação superior que recentemente foi vendida para outra instituição de ensino nacional ligada ao ex-ministro Agnelo Queiroz.