A direção do PMDB se reúne, nos próximos dias, para avaliar a situação dos 3 dirigentes que estão presos temporariamente acusados de envolvimento com desvios de recursos da Funasa. Os correligionários ainda não falam em suspensão ou punição apesar do escândalo.
De acordo com o presidente do PMDB de Cuiabá, Clóvis Cardoso, já existem entendimentos entre os membros da cúpula no sentido de que a uma reunião precisa ser agendada. “Vamos discutir sim, mas falar em punição ainda é cedo. Deveremos aguardar a conclusão das investigações”. O inquérito da Polícia Federal na operação Hygeia deve ser concluído essa semana.
O grande problema dos peemedebistas para se falar em punição é porque os 3 dirigentes são ligados à direção estadual e ao presidente Carlos Bezerra. São eles: Carlos Miranda (tesoureiro do partido em Mato Grosso), Rafael Bastos (secretário-geral) e José Luiz Gomes Bezerra ( empresário e sobrinho do parlamentar). Todos os peemedebistas são acusados de lobby e interferir nas decisões da Funasa para receber vantagens indevidas.