As eleições para os petistas de Mato Grosso começara neste domingo, logo cedo. Eles votam para escolhe entre Serys e Carlos Abicalil quem será candidato ao Senado, na coligação com PMDB, PR e demais siglas. Os filiados em todo o Estado estão sendo convocados para votar depois que Serys e Abicalil não entraram em consenso, como insistiu a cúpula nacional do partido. Quem vencer, sai fortalecido para o pleito que não vai ser nada fácil. Para quem perder o desgaste é inevitável. Mas, embora sejam esperados, após o resultado, os prováveis discursos de “união no partido” que a “disputa é democrática” e que a “sigla fica fortalecida”, não será bem este o resultado prático. Certamente haverá fissuras ou mais rachas.
Abicalil e Serys percorreram, nos últimos dias, alguns diretórios municipais fazendo campanha e pedindo votos dos companheiros. Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande foram alguns dos diretórios percorridos. Nos pronunciamentos que fizeram para a militância, não faltaram alfinetadas mútuas.
Neste sábado, Serys divulgou um “boletim” enaltecendo suas qualidades, sua luta partidária, apontando que tem apoio de lideranças de outros partidos -menciona os prefeitos peemedebistas de Sinop e Rondonópolis- e também anexou um vídeo de uma sessão do Congresso Nacional onde o deputado Carlos Abicalil faz a ela dezenas de elogios.
Abicalil, por outro lado, tem mobilizado presidentes de diretórios, vereadores e delegados em busca de apoio da militância. Ele já venceu a eleição para presidente estadual do PT, recentemente, e da agora a “maior cartada” na tentativa de aumentar seu poder de fogo interno e superar a rival. Ele chegou a propor inversão das candidaturas – que Serys dispute vaga na Câmara dos Deputados e, ele, ao Senado. Serys não topou. Disse que se não for ao Senado, volta para casa.
(Atualizada às 09:11h em 18/4)