O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou a prisão preventiva de 12 acusados presos durante a Operação Hygeia, da Polícia Federal. O magistrado apenas não acatou o pedido do MPF contra Abel Alves Saraiva dos Santos, Rafael Bello Bastos e Welligton Fanaia Pereira.
Vão contiuar presos Carlos Roberto Ribeiro de Miranda, Celino Henrique Lugon Fraga, Evandro Vitório, Francisco Salvador de Mattos, José Luis Gomes Bezerra, Luciano de Carvalho Mesquisa, Maria Guimarães Bueno de Araújo, Renata Guimarães Bueno, Ronildo Lopes do Nascimento, Ronilton Souza Carlos, Valdebran Carlos Padilha Silva e Waldemir José Padilha Silva.
Além da manutenção das prisões dos acusados, Julier acatou o pedido do procurador da República, Mário Lúcio Avelar, e afastou das funções públicas 13 servidores também acusados de participar do esquema criminoso.
Foram afastados das funções Lauriel Francicso da Silva, Mario Lemos de Almeida, Warley Guerra Duarte, Washington Luis Melo dos Anjos, Edson Ricarte Petille, Gleida Mariza Costa, Idio Nemésio de Barros Neto, Márcio Souza Faria, Marco Antonio Stangherlin, Paulo Félix Castro de Almeida, Odil Benedito Antunes do Nascimento, Raul Dias de Moura e Rafael Bello Bastos.
O Ministério Público Federal (MPF) havia pedido, na tarde de ontem, a prorrogação das prisões preventivas de 15 envolvidos com desvio de recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Mato Grosso. Além do afastamento de 13 servidores públicos do órgão. O esquema foi desarticulado semana passada, quando 24 pessoas foram presas em Cuiabá, Tangará e Cáceres.
Conforme Só Notícias já informou, a Controladoria Geral da União descobriu que as fraudes em contratos, superfaturamento de preços e pagamentos por serviços não prestados passariam de R$ 51 milhões.
(atualizada às 21h)