O coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde em Mato Grosso, Marco Antônio Stangherlin, está afastado temporariamente do cargo até ser esclarecida a investigação da Polícia Federal, sobre irregularidades em convênios para obras e prestação de serviços para a entidade. O coordenador e mais 21 pessoas foram presas ontem, em Mato Grosso, na Operação Higeya, por formação de quadrilha, estelionato, fraude em licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação. Os prejuízos apontados, a partir de inspeção da Controladoria Geral da União (CGU) seriam de R$ 50 milhões mas podem chegar a R$ 200 milhões. Dois ex-coordenadores estão entre os presos, além de Rafael Bastos e Carlos Miranda, que fazem parte do diretório estadual do PMDB, e do assessor José Luís Bezerra, que trabalhava com o deputado Carlos Bezerra.
Em 2007 e 2008, a auditoria interna da Funasa apontou irregularidades em contratos administrativos na Coordenação Regional de Mato Grosso, entre eles a contratação de serviço de fretamento aéreo e fornecimento de passagens, que foram encaminhadas à Polícia Federal.
Em Sinop, conforme Só Notícias já informou, a PF apreendeu documentos em escritórios de duas empresas de táxi aéreo. Por enquanto, não houve prisões.