O governador Blairo Maggi e o vice, Silval Barbosa, participaram hoje do lançamento do PAC 2, em Brasília, e Mato Grosso está com vários projetos inseridos no programa de prioridades. A construção de cinco novas usinas convencionais também está prevista no PAC 2: São Manoel, Teles Pires, Foz do Apiacás, Colíder e Sinop. Os prazos para que os projetos sejam colocados em prática não foram confirmados. O PAC contém prioridades até 2014. Para todos os projetos, a nível nacional, o governo prevê R$ 1,590 trilhão.
O programa também prevê para Mato Grosso a execução de estudos de viabilidade para novas usinas nas localidades de Salto Utiariti, Pocilga, Jacaré, Foz do Formiga Baixo, Erikbatsa, Tucumã, escondido, Salto Augusto, Casatanheira e Apiaká-Kayabi. Os investimentos em linhas de transmissão também serão maciços: a integração do Teles-Pires e de Tapajós com o Sudeste são dois novos projetos que se somam aos investimentos em andamento por meio do PAC 1.
Na Bacia do Rio Araguaia, serão implantadas três Usinas Hidroelétricas: a UHE Água Limpa e a UHE Toricoejo, na bacia do Rio Araguaia-Rio das Mortes; e a UHE Tabajara, na Bacia do Rio Madeira. Trata-se de um novo conceito de Usina, semelhante às plataformas de petróleo: tanto sua construção como sua operação acontecem de forma diferenciada, em áreas não ocupadas pelo homem. Dessa maneira, os canteiros de obras são reduzidos e há intervenção apenas no entorno imediato da obra, além da retirada posterior de todos os equipamentos e construções que são dispensáveis à operação, bem como a recuperação ambiental completa da área impactada. Com isso, o Governo Federal conseguiu, no PAC 2, ampliar a geração de energia, aproveitando o potencial hídrico do país, sem esquecer a preocupação com o meio ambiente. A diretriz para a matriz energética é dar prioridade a fontes competitivas, renováveis e de baixa emissão de carbono.
Entre os projetos destinados a Mato Grosso, podem-se destacar iniciativas de implantação de irrigação, como o Projeto Jonas Pinheiro, e algumas importantes obras rodoviárias. É o caso do Contorno de Cuiabá, na BR-364, e da adequação de capacidade da BR-163. A BR-080 também será pavimentada. Outro destaque é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, no trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, em Rondônia. Além disso, o projeto de construção da Ferronorte, entre Rondonópolis e Cuiabá, foi incluído nessa fase do Programa. Outro marco importante para o Estado é, no modal aquaviário, a construção de um terminal de carga na fazenda Santo Antonio das Lendas, na região de Cáceres, além da dragagem, sinalização e do derrocamento da Hidrovia do Paraguai desde este ponto até o Paraguai, passando por Mato Grosso do Sul.
Outros programas, como o ‘Cidade Melhor", que visa enfrentar os maiores desafios das cidades, com projetos de saneamento, controle de enchentes e contenção de encostas, implantação de corredores de ônibus e pavimentação de ruas e avenidas. No total, serão investidos R$ 18 bilhões em cidades de todo o país. Já o ‘Comunidade Cidadã" pretende aumentar a presença do Estado nos bairros populares, aparelhando essas localidades. Na área da saúde, haverá novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) – serão 500 em todo o país, e Unidades Básicas de Saúde, num total de mais de 8 mil, com atendimentos de rotina em clínica médica, ginecologia, pediatria, odontologia, curativos, vacinas e prevenção de doenças. Serão implantadas também creches, pré-escolas e quadras esportivas nas escolas, e postos de polícia comunitária
Já o ‘Minha Casa Minha Vida" continua, com ainda mais recursos, num total de recursos na ordem de R$ 71,7 bilhões. O total de investimentos para reduzir o déficit habitacional chega a R$ 278,2 bilhões em todo o país, com a urbanização de assentamentos precários (R$ 30,5 bi) e a disponibilização de R$ 176 milhões em financiamentos para a aquisição de casas próprias.