O juiz Ricardo Alexandre Riccieli Sobrinho, titular da segunda vara da comarca de Nova Mutum, que acompanha o processo que resultou na prisão dos advogados Cassius Zancanella, Gustavo Castro Garcia e Cássius Felipe Miotto, disse ainda não ter conhecimento formal sobre qualquer pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso ou solicitação de transferência imediata dos advogados para a sala do Estado Maior da Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros. O presidente da OAB estadual, Cláudio Stábile, disse que isso seria feito hoje. Os advogados estão presos desde sexta-feira, na Polinter, em Cuiabá, acusados de suposta extorsão a um homem preso em Nova Mutum (cuja investigação corre em segredo de justiça). Eles negam a acusação e argumentam que tentavam acordo entre partes de uma ação judicial.
O juiz Gabriel da Silveira Matos, que decretou as prisões preventivas dos advogados, disse ao Só Notícias, que não se manifestará sobre a citação feita pelo conselheiro federal Francisco Faiad, que os advogados estariam em locais inadequados. Gabriel esclareceu que o processo está sob os cuidados do juiz Ricardo Sobrinho e se reservou a dizer que “qualquer solicitação eventualmente feita, no papel, pela OAB, que for de minha competência responder, o farei com rapidez e presteza”.