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Silval sinaliza apoio para aeroporto de cargas no Nortão

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Há nove dias de assumir o governo de Mato Grosso, o vice Silval Barbosa planeja discutir algumas ações que possam trazer maior desenvolvimento para as regiões do Médio e Norte do Estado. Uma delas é a construção do aeroporto regional de cargas com terminal de embarque nos padrões internacionais, capaz de abrigar aeronaves de qualquer tamanho para transportar carnes suína, bovina, frango, peixes e leite em pó para diversos estados e países.
Os municípios pleiteiam a construção e por enquanto está sendo feito um levantamento de onde ficará o terminal, podendo ser em um dos dois municípios ou até mesmo na divisa entre os dois. O local deverá ser definido por todos os prefeitos que compõem o consórcio Alto Teles Pires.

No encontro, em Lucas do Rio Verde, na semana passada, para conhecer o projeto da Ferrovia Centro-Oeste, Silval Barbosa foi questionado sobre o aeroporto. “Todas as políticas que você consegue avançar com uma discussão com o governo federal são importantes e estou aberto a sentar com o Marino (prefeito de Lucas) e com o Chicão Bedim para traçar-mos buscar os investimentos necessários”, completou.

O prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, integrante do consórcio de municípios Alto Teles Pires, já esteve reunido com o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, em dezembro do ano passado para tratar da questão. Conforme o Só Notícais já informou, o aeroporto, segundo o prefeito, seria nos moldes dos já existentes em Petrolina (PE) e Campinas (SP). As discussões giram em torno da viabilidade técnica, operacional, custos e destinação de verbas federais. O montante preliminar não foi informado. ”A possibilidade da instalação deste aeroporto é bastante grande e se, tudo der certo como imaginamos, as obras deverão iniciar no primeiro trimestre de 2010”, previu o prefeito, na época.

O valor total a ser investido, ainda não foi divulgado. O aeroporto de cargas resolveria parte do problema de logística nas regiões Norte e Médio Norte. Hoje, o escoamento é feito via terrestre, o que tem sido demorado e caro. A companhia de alimentos instalada em Lucas passou a escoar uma pequena parte de sua produção em caminhões até Alto Taquari, onde há o ramal da Ferronorte, e de lá, por trem até outros Estados.

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