quinta-feira, 19/setembro/2024
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Rondonópolis: decisão sobre greve de servidores ficou para semana que vem

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A possibilidade dos servidores municipais aprovarem indicativo de greve na próxima assembleia da categoria, marcada para segunda-feira, cresceu bastante após a assembleia realizada na tarde de ontem na frente do Paço Municipal.
Ontem, a maioria dos servidores concordou em colocar como pauta prioritária na reunião que será, a partir das 15h30, no Canadá Country Clube, o indicativo de greve. O presidente do Sispmur, Rubens Paulo, deixou claro que na segunda-feira haverá uma definição se os servidores param ou não. “Eu esperava uma proposta por parte do prefeito, mas até agora nada e já nos reunimos com a equipe econômica que não nos apresentou nada de concreto”, afirma o sindicalista.

O sindicato cobra do prefeito um aumento salarial de 16% fora o que o município ofereceu e já repassou desde janeiro que é a reposição baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que dá aproximadamente 4%.
O presidente do Sispmur ainda fez críticas à atual gestão. Rubens alega que a máquina pública está sofrendo inchaço de servidores contratados e isso estaria refletindo diretamente na questão econômica. “Na gestão do Sachetti quando houve mais contratados eram 4,3 mil servidores, hoje são 4,9 mil e ainda deve aumentar mais”,  diz Rubens Paulo.
O sindicalista alega que Pátio tem priorizado conversar isoladamente com as categorias e não trata diretamente da reposição. “Ele assumiu o compromisso de nos dar aumento real e não está cumprindo isso”.
Na manifestação de ontem, pela segunda vez, em menos de uma semana, os servidores chegaram a entrar na prefeitura. Um grupo de mais 100 servidores subiu até o gabinete do prefeito para tentar falar ele.
O prefeito, no entanto, não estava no gabinete. Pátio estava no bairro Rui Barbosa onde um grupo de famílias estava sendo despejado.

O secretário de Planejamento do município, Antônio Miranda, disse que não quer fechar os canais de negociação com os servidores. Ele reconheceu que, no momento, é complicado atender o pedido da categoria. “Precisamos saber como vai se comportar a arrecadação e ver a questão econômica no momento. Quem nos garante a nossa receita?”, indaga.
Ele negou o inchaço da máquina pública. “O que há é que estamos assumindo muitos serviços do Estado e isso demanda a contratação de servidores”, argumenta. Miranda completou que o prefeito está trabalhando para cumprir uma pauta do sindicato de 16 itens. “A nossa ideia é resolver esses itens e depois sim trabalhar a possibilidade de garantir aumento”, completou o secretário.

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