Alguns problemas no Hospital Regional de Rondonópolis têm gerado preocupação entre os usuários da saúde pública da região. Dos dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, apenas seis estão funcionando devido a problema nos aparelhos de ar-condicionado, gerando dificuldade em atender a demanda da unidade. O tomógrafo computadorizado do hospital também está sem funcionar desde agosto de 2009.
O vereador Reginaldo Silva (PPS) levantou, na sessão da Câmara Municipal desta quarta-feira, o problema existente na UTI do Hospital Regional. Ele esteve na unidade, ontem, junto com familiares de um paciente que está na UTI, confirmando in loco o problema. Na parte em funcionamento, atestou que a temperatura estava abaixo da ideal.
Em relação ao tomógrafo computadorizado, Reginaldo Silva ponderou que nenhum paciente está ficando sem os exames, mas lembrou que a falta do aparelho traz um grande transtorno de deslocamento para os usuários. Outro problema, segundo Reginaldo, é que funcionários que atuam no período da noite estão há meses sem receber o adicional noturno. Conforme o vereador, dos últimos 11 meses apenas um mês do adicional foi pago.
Reginaldo Silva destacou que tem percebido que o entrave não tem sido a direção local da unidade, que tem efetuado devidamente os pedidos de reparação e providências, mas, sim, a Secretaria de Estado de Saúde, que tem ignorado insistentemente as cobranças. "A minha cobrança não é para a Rosana [diretora-geral do hospital], é para a Secretaria de Estado de Saúde", repassou o vereador.
Quanto aos aparelhos de ar-condicionado da UTI, Rosana Zucatto respondeu ao Jornal A TRIBUNA que os mesmos são antigos e estão expirando sua vida útil, apresentando problemas. Mesmo assim, pontuou que os pacientes não estão sendo prejudicados porque aqueles que não podem ser atendidos no Regional estão sendo encaminhados à Santa Casa.
No entanto, Rosana assegurou que recursos financeiros para a compra de novos aparelhos já foram liberados e que o pregão de aquisição também foi realizado. Ela estima que, no máximo em 10 dias, os novos aparelhos de ar-condicionado devem estar sendo instalados na unidade. Os aparelhos devem ser do modelo split com 30 mil BTUs. Com as aquisições, todos os leitos devem voltar a atender.