O governador Blairo Maggi lançou, esta tarde, as obras de pavimentação asfáltica nos bairros Monte Líbano, Liberdade I e II, Jardim Tropical, Jardim Rivera, Jardim Ebenezer, Morada dos Bandeirantes e Vila Canaã. A solenidade reuniu o prefeito José Carlos do Pátio e o vice-governador Silval Barbosa. O mal estar entre Silval e Pátio era visível. O prefeito não compareceu, nesta sexta-feira à noite, no encontro do PMDB para fortalecer o partido em torno da pré-candidatura de Silval, que participou, juntamente com o cacique da sigla, Carlos Bezerra, que mandou recado a Pátio: “não haverá espaço para traidores”. O prefeito anunciou que pretende apoiar o prefeito Wilson Santos (PSDB), pré-candidato a governador e não esconde insatisfação com Silval pelo fato de não ter recebido seu apoio na disputa pela prefeitura de Rondonópolis.
Na solenidade com Blairo, que está se despedindo do governo para ser candidato a senador, Pátio e Silval cumprimentaram-se e trocarem breves comentários. Na sexta-feira, antes do encontro do PMDB, eles tiveram uma conversa reservada na prefeitura. Bezerra também participou. O assunto central foi a disputa pelo governo estadual. Mas os 3 saíram falando que trataram de outros assuntos.
Pátio havia prestigiado, no final do ano passado, encontro do PSDB onde reafirmou que “retribuirá” o apoio de Wilson Santos e do PMDB para ganhar a prefeitura de Rondonópolis. Pátio ainda não explicou qual deve ser seu posicionamento caso o prefeito cuiabano não seja o candidato ao governo. Wilson e o senador Jayme Campos (DEM) aguardam, para os próximos dias, o resultado de pesquisas de intenções de votos de 2 grandes institutos para decidirem quem disputará o governo. Ambos têm acordo de, quem estiver melhor, disputa com apoio do outro, formando a coligação PSDB-DEM, que deve ter ainda o PTB e demais siglas.
Ainda neste sábado, em Rondonópolis, o PR fez encontro com Blairo, deputados federais do partido e deputados estaduais, além de vereadores e demais lideranças. O governador afirmou que, se eleito senador, exercerá seu mandato por 8 anos, descartando licença futura para exercer outra função no governo federal.
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