O governador Silval Barbosa (PMDB) descartou qualquer possibilidade de o Estado ampliar os recursos estimados para a Defensoria Pública de Mato Grosso, da ordem de R$ 64 milhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012. A posição endurecida do governador foi reafirmada na manhã de ontem, em reunião que contou com a presença de grupo de parlamentares da Assembleia Legislativa, que tentava intermediar incremento de verba à instituição no próximo ano. Silval voltou a avisar que não pode abrir mão da política austera sobre o caixa público.
Foi aprovada pelo Poder Legislativo mensagem que autoriza a Defensoria a criar 65 cargos. Defensor público-geral, André Luiz Prieto, assegura que só fará contratações caso o orçamento evolua no próximo ano. Houve apelo de deputados para empenho do governo, mas tudo indica que o reforço orçamentário tem poucas chances de ser assegurado. Uma das estratégias apresentadas e que teriam sido, na sequência descartada, diz respeito a possibilidade de parlamentares destinarem parte das emendas, cerca de R$ 300 mil cada, à entidade.
Presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD) e os deputados republicanos, Sérgio Ricardo e Emanuel Pinheiro além de Mauro Savi, participaram da reunião.