O projeto de lei 1468, sobre a abertura de crédito adicional suplementar por excesso de arrecadação ao orçamento – está tramitando na câmara, e foi debatido na sessão ordinária. O vereador Nilson Rodrigues (PSD) que preside a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento, alega que está sendo pressionado por secretários municipais para decidir o encaminhamento do projeto e ser votado em plenário. "Não irei deliberar nada sob pressão, não posso ser irresponsável de entregar um cheque em branco no valor de R$ 3 milhões", declarou, na tribuna.
Ele alega que a prefeitura não explicou onde os recursos, garantidos através da LOA (Lei Orgânica Anual) vão ser usados. "Apenas queremos entender melhor onde o recurso será aplicado. Solicitei que a prefeita informe detalhadamente onde será investido o recurso. Caso contrário, a Comissão de Fiscalização não irá deliberar o projeto" advertiu.
O líder da Prefeita vereador Francisco Militão (PDT) afirmou que está havendo suplementação é porque a prefeitura está sendo bem administrada e garante que os documentos que comprovam as aplicações são enviados todos os meses á Câmara Municipal. "Quando a LOA veio para câmara estava no valor de mais de R$ 20 milhões, mas a pedido dos
vereadores o recurso foi reduzido para pouco mais de R$ 19 milhões para serem suplementados na Educação, Os mesmos vereadores que agora criticam esquecem que reduziram o recurso da Saúde. Mas a Saúde tem suas
necessidades e o município está sendo penalizado por ter tido aumento em seu orçamento", cobrou.
De acordo com o presidente da câmara, Charles Miranda Medeiros (PR), cada projeto que é enviado à casa de leis é repassados as comissões competentes, mas acredita que será deliberado. "Assim que a comissão deliberar, convocarei uma sessão extraordinária para votação do projeto, pois sou favorável ao mesmo", adiantou.