Entre o projeto básico e a realização da primeira viagem transportando passageiros, o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) necessita de no mínimo cinco anos. O parecer partiu do presidente da Comissão Especial de Fiscalização de Acompanhamento das Obras da Copa no Pantanal de 2014 na Câmara de Cuiabá, vereador Edivá Pereira Alves (PSD), ao apresentar estudo do Instituto Jaime Lerner Arquitetos, demonstrando que somente o projeto inicial necessita de um ano de estudos e debates.
“Não sou contra o VLT. Nada disso. Sou a favor de Cuiabá e, por isso, considero essencial que a população saiba da verdade sobre cada modelo à disposição”, aponta ele. Edivá lamenta que, por exigir a “realidade dos fatos”, esteja sendo taxado de ser oposição ao VLT e fazer parte de um suporto lobby a favor do Bus Rapid Transit (BRT), já descartado pelo governo do Estado, em favor do modal sobre trilhos.
Pelo documento apresentado por Edivá Alves, com o estudo do Instituto Jaime Lerner, o prazo de planejamento, execução e implantação do VLT em Cuiabá só seria cumprido, em sua plenitude, no segundo semestre de 2016. Ou seja: o VLT só estaria “nos trilhos” dois anos depois da realização da Copa no Pantanal de 2014.