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Controladoria reprovou mudança de BRT para VLT em Mato Grosso

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A mudança do projeto de mobilidade urbana de Mato Grosso para implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) havia sido reprovada pela Controladoria-Geral da União (CGU) em relatório do dia 8 de setembro deste ano, mesmo dia em que a pasta produziu uma nota técnica forjada para respaldar a proposta. É o que revela, em sua edição de hoje, nova reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda de acordo com a matéria, a CGU alertava que o VLT não ficaria pronto até a Copa do Mundo de 2014 e que o governo de Mato Grosso omitiu informações sobre os gastos com a obra do VLT, orçada em pelo menos R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que a proposta original, um linha rápida de ônibus (BRT). A controladoria avalia ainda que a troca do BRT pelo VLT é “intempestiva”.

“A análise da CGU tem pontos coincidentes com a primeira nota técnica do ministério que era contrária ao VLT, mas que foi adulterada pela equipe do ministro, Mário Negromonte, para favorecer o projeto de interesse do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), em Cuiabá. Um estudo incluído no relatório da CGU mostra também que o VLT de Cuiabá pode ser um dos mais caros do mundo, superando obras iguais na França e nos Estados Unidos”, destaca a reportagem.

Para o CGU, a proposta do BRT é mais “madura” porque já havia sido aprovada pelo governo federal, além de os contratos de financiamento com a Caixa Econômica Federal terem sido assinados. “O relatório apresenta, por exemplo, um quadro comparativo em que coloca o VLT de Cuiabá com potencial para ser o mais caro do mundo. Pela estimativa do governo de Mato Grosso, em dólares, o quilômetro custaria US$ 40 milhões, contra, por exemplo, US$ 18,9 milhões em Lyon, na França. Ao todo, o projeto prevê a construção de 23 quilômetros. Para a CGU, a despesa pode superar o valor de R$ 1,2 bilhão previsto, chegando a R$ 1,5 bilhão”, aponta outro trecho da reportagem.

Leia o texto do Estadão aqui

Outro lado
Ontem, o governo do Estado emitiu nota de esclarecimento em que se posiciona a favor da mudança do sistema de transporte urbano BRT para VLT em Cuiabá e Várzea Grande. Ontem, o mesmo jornal trouxe a denúncia de que o Ministério das Cidades forjou um documento da diretora de Mobilidade Urbana da pasta que adulterou o parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo de Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

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