Duas trocas de partido nos últimos dias passaram a chamar atenção e ser foco das discussões dentro da Assembleia Legislativa, já que os partidos aos quais pertenciam os deputados Gilmar Fabris que saiu do DEM e Aray Fonseca que deixou o PTB migraram para o PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e que se tornou a terceira maior força política do país em termos de representatividade eleitoral.
Gilmar Fabris deixou o DEM ontem e alegou que se encontrava estimulado a procurar novos espaços para militar na política, deixando claro que ao sair do DEM o fazia motivado também pelo fato de defender que o seu antigo partido tenha novos espaços para receber novos quadros. "Saí, mas deixei grandes amigos como o senador Jayme Campos e o deputado Júlio Campos", lembrou Fabris, que sinalizou ter sido convidado pelo presidente da Assembleia, José Riva, seu companheiro.
O deputado disse que está tranquilo e não vê motivos para que o DEM peça seu mandato, mas ponderou que se isto acontecer vai deixar que a Justiça defina quem tem razão.
O mesmo passou a acontecer com Aray Fonseca que deixou o PTB e também foi para o PSD e que segundo alegação de membros do PTB ele não poderia ter trocado de sigla por não ser dele o mandato de deputado estadual, ou seja, assim como Fabris ambos são suplentes no exercício temporário do mandato eletivo por licença dos titulares.
O presidente da Assembleia, José Riva (PSD), lembrou que muitas já foram as reclamações de outras siglas contrárias às novas filiações no PSD, mas todas as diversas esferas da Justiça Eleitoral convalidaram e se necessário voltará a consolidar, até pelo fato de que o homem público tem que ter a opção de escolha de onde quer militar politicamente.