Representantes de entidades de classes de Sinop entregaram, esta tarde, ao senador Pedro Taques (PDT) vários pedidos para que ele auxilie politicamente na tentativa de minimizar questões problemáticas na região como segurança pública, saúde, educação e também infraestrutura. Taques recebeu os documentos, anotou as reivindicações e deixou claro que seu cargo não permite solucionar problemas que são de responsabilidade dos executivos estadual e federal, mas que irá cobrar destes gestores as soluções para as demandas apresentadas.
Dois pontos foram os mais debatidos durante a reunião, realizada na sede do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmat): segurança pública e saúde no Estado e região. Na segurança, Taques ouviu as reclamações dos empresários, liderados pelo presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto. Também ouviu uma longa explanação do secretário municipal de Meio Ambiente, Rogério Rodrigues, sobre a falta de falta de segurança, principalmente, com as construções programadas de usinas hidrelétricas na região e também em Sinop.
Com o volume de pessoas que virão para trabalhar tanto na construção como nos empreendimentos depois de prontos, os representantes querem que tanto os governo do Estado e também a União concentre mais recursos para a região no quesito segurança. Rodrigues disse que nos próximo cinco anos, cerca de cem mil pessoas devem vir para a região com estes empreendimentos. Ao ponto em que o senador contextualizou afirmando que o governo do Estado há muito tempo não tem investido satisfatoriamente na área.
De acordo com ele, hoje, em Mato Grosso, há pouco mais de 6,3 mil policiais militares trabalhando. Todavia, para uma boa cobertura, em um território tão grande como o Estado seriam necessários cerca de 16 mil homens na ativa para dar conta do montante de trabalho.
Outro ponto destacado foi a saúde pública. As entidades reforçaram a falta de investimento e a situação caótica que o sistema vive. Taques e os representantes lembraram da situação pela qual passa os dois prontos socorros de Cuiabá e Várzea Grande, que viraram manchete nacional com falta de estrutura, superlotação, reforma mal realizada, entre outros problemas. A região não chega a ter este tipo de problema, mas falta um hospital que suporte a demanda local para que estes pacientes não precisem ir para a capital.
As entidades também fizeram pedido para que Taques consiga viabilizar uma audiência pública, em Sinop, para que o senado realize o debate com os produtores locais e ouçam o que eles pensam sobre o novo projeto. O senador ficou de conversar com a mesa diretora para tentar agendar e viabilizar esta audiência antes da votação do projeto no Senado Federal.
Estiveram na reunião os presidentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Afonso Teschima Júnior; da Associação Empresarial e Comercial de Sinop (Aces), Mauro Muller; da Ordem dos Advogados do Brasil do município (OAB), Soraide Castro; o presidente e vice do Sindicato Rural de Sinop, Leonildo Bares, e Antônio Galvan, respectivamente; o vice-prefeito de Sinop, Aumeri Bampi, além de representantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, entre outros.
Ainda hoje, o senador ainda fará reunião política com integrantes de seu partido, visando as eleições de 2012. Em seguida, Taques ainda fará uma palestra em uma universidade particular do município. Amanhã, ele segue para Sorriso, onde participará de reuniões políticas com membros do diretório local.
Taques e lideranças reunidas em Sinop (foto: Só Notícias/Cleverton Neves)
