O governador Silval Barbosa (PMDB) se reuniu com o secretário Zé Domingos (DEM) e garantiu que priorizará ações e recursos para a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf). Zé havia dito que deixaria o governo devido corte de 50% no orçamento da secretaria, da Empaer e atacou secretários da área econômica. Com a garantia de Silval que o corte não será tão drástico, ele deve permanecer no cargo. O governador teria sinalizado pela reformulação de uma série de investimentos necessários para a ampliação das ações da Sedraf e de órgãos vinculados, como a Empaer que precisa ser melhorada, além do Indea e do Intermat.
Os deputados Romoaldo Júnior (PMDB), líder do governo, e Gilmar Fabris (DEM) -que é suplente e está ocupando a vaga de Zé- participaram. Silval garantiu que a política de agricultura familiar é prioridade e que receberá recursos extras para atender as demandas de cerca de 140 mil famílias que vivem da agricultura familiar. “Vamos fazer um relatório de tudo o que foi realizado nos últimos meses e do que se faz necessário para colocar o desenvolvimento rural e a agricultura familiar como a principal força da economia de Mato Grosso, que é movimentada pelo agronegócio e pela criação de animais”, explicou Zé Domingos, convicto de que é possível se realizar um grande trabalho, mas que é preciso definir prioridades e recursos para serem investidos.
O governador garantiu ainda que iria pedir apoio da bancada federal de Mato Grosso para serem destinar recursos de emendas parlamentares para aplicação diretamente no agronegócio e na criação de animais. “Novos cálculos serão feitos e recursos disponibilizados para atender a demanda da Sedraf dentro de um cronograma que será pessoalmente comandado pelo governador Silval Barbosa”, disse o secretário Zé Domingos.
O deputado Gilmar Fabris (DEM) disse que os deputados estaduais iriam disponibilizar recursos de emendas parlamentares da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2012 de Mato Grosso para reforçar o orçamento da Sedraf e para priorizar ações que permitam à pasta operacionalizar os recursos federais que são repassados pela União, ou seja, ter recursos para contrapartida aos convênios federais a serem executados no ano que vem.
“Acho que o entendimento reforça o próprio governo, que continua a ter um nome de peso respeitado no setor produtivo”, disse o líder do governo, Romoaldo Júnior, que defende a permanência de Domingos no primeiro escalão.
(Atualizada às 09:12h)