O recém criado Partido Social Democrático (PSD) se tornou a legenda política com o maior número de vereadores da Câmara de Sinop. A partir da próxima segunda-feira (10), a sigla terá cinco parlamentares: o presidente do legislativo, Remídio Kuntz, Gilson de Oliveira, Leozenir Severo, Sérgio Palmasola, além de Carlos Leite, o “Carlão”. Ele era suplente do PSDB, mas acabou migrando para o PSD, e será empossado no lugar de Hedvaldo Costa, que decidiu renunciar o mandato por ter deixado o PSDB para se filiar ao PSB.
Até terça-feira (4), o PSD se mantinha lado a lado com o PMDB como o partido com maior número de vereadores. No entanto, com a filiação de “última hora” do vereador Sérgio Palmasola, que deixou o PDT para ingressar na nova sigla, e também de Carlão, que tomará posse na segunda-feira, o partido chega aos cinco parlamentares e adquire “musculatura” política visando a eleição próximo ano.
Todos os vereadores que estão no partido são candidatos à reeleição. Segundo informações de bastidores, a única exceção poderia ser Remídio. Caso o partido feche mesmo com o projeto de reeleição do atual prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB), ele poderá ser indicado para ocupar o cargo de vice-prefeito da chapa majoritária.
O já citado PMDB tem atualmente três parlamentares (Mauro Garcia, Zuleica Mendes e Jonas Henrique de Lima). O PSDB, que até então tinha três vereadores e era um dos maiores partido da casa, agora ficará com apenas dois (Fernando Assunção e Pascoal Gimenez, o “Pascoal da Cerâmica”). Vale lembrar que além da renúncia de Hedvaldo, o médico Francisco Specian Júnior também deixou o PSDB e renunciou ao cargo, por isso a vaga fica com Pascoal. O DEM fecha se mantendo com apenas um vereador (Ademir Bortoli).
Os partidos que mais saíram perdendo com este “troca-troca” de partidos foi o PR, PDT e PP. Os dois primeiros tinham um representante cada um (Leozenir e Palmasola) e o segundo dois (Remídio e Gilson). Com estas mudanças, eles deixaram de ter representatividade dentro do parlamento sinopense.
Conforme Só Notícias já informou, as direções de PR e PP não devem buscar na justiça meios de tentar reaver os mandatos dos vereadores que trocaram estas legendas pelo PSD, assim como o PSDB também. A medida judicial neste caso não deveria lograr êxito, caso seja protocolada. A legislação eleitoral prevê que o político com mandato pode deixar a sigla pela qual se elegeu desde que migre para outra recém criada, como é o caso do PSD.