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Éder de Moraes e alguns diretores comandarão a Secopa

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A composição da Secretaria Executiva da Copa do Mundo (Secopa), que teve sua lei de criação publicada no Diário Oficial do Estado que circulou ontem com a data de 30 de setembro, juntamente com a extinção da Agecopa, não terá novidades, a não ser que ficarão de fora da nova estrutura os ex-diretores Carlos Brito (Infraestrutura) e Roberto França (Comunicação e Marketing). O restante dos cargos praticamente se igualou ao que já existia na Agecopa antes de sua extinção. França chegou a ser convidado para outro cargo dentro do governo do Estado, mas declinou do convite por entender que existia um compromisso assumido até 2014 e que foi desrespeitado.

Segundo fontes do Palácio Paiaguás, Eder Moraes continuará comandando as ações da Copa do Mundo como secretário titular, em que pese protestos de deputados governistas e oposicionistas como Percival Muniz (PPS), que em declarações disse que o governador não tinha como se desvencilhar do ex-presidente da Agecopa e futuro secretário da Secopa.

O engenheiro Marcelo Oliveira, que era assessor na Agecopa, será o secretário-adjunto de Obras, tendo Yuri Bastos Jorge como adjunto de Projetos Especiais, Jefferson de Castro adjunto Administrativo e Financeiro e Djalma Sabo Mendes como adjunto de Apoio para as desapropriações.

O então diretor que representava os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, Agripino Bonilha Filho, ficará como assessor especial do secretário, ficando vinculado a Eder Moraes, e Yenes Magalhães será remanejado para a Agência Metropolitana de Transportes, que segundo projeto de Lei que se encontra tramitando na Assembleia Legislativa, foi retirado da estrutura da Agência de Regulação e Serviços Delegados (Ager/MT) e passou à estrutura da Secretaria de Cidades, hoje comandada por Nico Baracat, mas que atuará durante a Copa do Mundo em conjunto com a Secopa.

A decisão do governador, que deverá ser anunciada até amanhã, 5, já era esperada pela maioria dos políticos envolvidos na extinção da Agecopa e na criação da Secopa, mas se torcia por mudanças mais profundas para evitar que se repetisse na secretaria a mesma disputa e vaidade por poderes que levou ao governador do Estado, pressionado, a preferir o caminho mais tranquilo para ele, que foi a extinção da Agência e a criação de uma secretaria extraordinária vinculada diretamente ao seu gabinete.

Longe de ser a solução para os problemas da Copa do Mundo e a falta de ação que não resultou em nada de positivo como obras que já acontecem na grande maioria das cidades-sedes menos em Mato Grosso, a Secopa começa com um passivo enorme, reconquistar a confiança da sociedade que já não vê com muita simpatia a Copa do Mundo de 2014.

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