O risco de cassação do mandado por infedelidade partidária, impediu que vereador sinopense Hedvaldo Costa (PSDB) migrasse para o PDT, presidido pelo senador Pedro Taques em Mato Grosso. O parlamentar admitiu, em entrevista ao Só Notícias, que há alguns meses avaliou a possibilidade de mudança, consultando os meios jurídicos. “Se não fosse esse entrave estaria no PDT há 60 dias”, afirmou, referindo-se a lei da fidelidade partidária.
Vereador mais votado no pleito de 2008, justificou, sem citar nomes, a vontade de mudar, devido ao descontentamento “com algumas pessoas do partido”. Entretanto, afirmou não ter recebido convite do senador para isso. “Se fosse para mudar para o PDT, seria para lutar junto com Taques”, explicou. “Admiro ele”, acrescentou.
Apesar de ter admitido que houve a intenção de trocar de sigla, o legislador pontuou permanecer na atual e descartou a possibilidade de mudança para a legenda de Taques. “O PSDB é meu partido”. Entretanto, fez mistério ao declarar que, numa eventual saída, “a primeira pessoa que vou comunicar será o Nilson Leitão [ deputado federal e presidente regional da legenda]”.
O PDT tem apenas um vereador na câmara sinopense, Sérgio Palmasola.