Um erro impediu que fosse lida na Assembleia Legislativa a Mensagem do Poder Executivo que trata da autorização para que o Estado promova as Parcerias Público Privadas (PPP), que são uma espécie de parceria com a iniciativa privada para execução de obras e ações de interesses mútuos. O governo Silval Barbosa está apostando na possibilidade de solucionar problemas que se arrastam há muitos anos, como no caso do Hospital das Clinicas, utilizando de recursos privados e principalmente o know how da iniciativa privada.
A proposta é mpla e prevê que podem ser feitas PPPs em todos os sentidos, ou seja, desde rodovias, penitenciárias, escolas, hospitais, creches entre outras. “Queremos dar um grande impulso nas ações do governo do Estado e temos percebido que existem interessados de todo o país e estrangeiros em busca dessas parcerias”, disse o líder do governo na AL, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), que acredita na possibilidade da matéria estar apreciada o quanto antes.
Nas PPPs podem ser aplicados recursos públicos e privados, bem como tecnologia de ambos, sem contar que não representa uma concessão, ou seja, não quer dizer que a parceira perduraraá na execução da obra e na gestão da unidade, construída como no exemplo do hospital, mas isto, também não estaria descartado. “Nosso interesse é não deixar nenhum tipo de iniciativa que possa ajudar no processo de solução de crises que se arrastam anos a fio”, disse o governador Silval Barbosa (PMDB), explicando que tem sido procurado por muitos empresários interessados em parcerias e em investir em Mato Grosso.
O governador lembrou que a situação do Estado desperta o interesse de muitos segmentos da economia nacional e mundial e isto tem ampliado as possibilidades do Poder Público solucionar problemas que parecem insolúveis, como no caso do Hospital das Clínicas, paralisado desde a década de 80 e que aparentemente não tem solução.
O deputado Romoaldo Júnior pontuou ainda que as PPPs poderão aliar a determinação do governo do Estado em solucionar problemas que necessitam de linhas de créditos especiais e acabam paralisados justamente por falta de verbas públicas ou de interesse da iniciativa privada. “Estamos dando passos significativos e que perdurarão por muitos anos em soluções de problemas como das áreas de saúde, rodovias pedagiadas entre outros modelos que podem mudar o conceito público”, frisou o líder do governo.