O presidente do PR/MT, Wellington Fagundes, intercedeu durante as primeiras horas da viagem realizada juntamente com o governador Silval Barbosa (PMDB) na integração da BR-163 entre Mato Grosso e o Pará, para que se relevasse a crise gerada pelas criticas entre o presidente da Agecopa, Eder Moraes, e o diretor de Infraestrutura, Carlos Brito.
Falando na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa para se definir o sistema de transporte coletivo para Cuiabá e Várzea Grande, Brito apontou que os diretores da Agência de Execução das Obras da Copa do Mundo Agecopa são excluídos das decisões e nem sequer conhecem os projetos.
A fala reverberou e levou o presidente da entidade a declarar que a competência pelas decisões são de sua responsabilidade com o aval do governador do Estado, o que levou ambos a trocarem farpas diante de todos os convidados e da imprensa, o que acabou provocando uma nova crise.
Demonstrando irritação, o governador voltou a afirmar ontem que não haverá troca de diretores na Agecopa, mas também teria discutido com assessores mais próximos a necessidade da tomada de decisões que poderiam resultar na saída dos dois diretores da Agência o que prejudicaria ainda mais o calendário de execução das obras e da apresentação de projetos exigidos pelo governo federal até o final deste ano.
A crise na Agecopa vai ganhar um fôlego com a viagem do governador e sua comitiva que durará até a próxima quarta-feira. Até lá, os líderes do governo vão aplacar o relacionamento entre o presidente e o diretor.
Nos últimos dias por iniciativa do próprio governador Silval Barbosa, a Agecopa foi tirada do foco das grandes decisões e deixada de lado para não chamar mais a atenção da sociedade para os problemas de obras e financiamentos relativos à Copa do Mundo de 2014.