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Cuiabá: quebra-quebra na câmara pode ter dado prejuízo de R$ 300 mil

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Após mais uma “guerra” que se tornou a votação do projeto de Lei que privatiza a Agência de Saneamento da Capital (Sanecap), em Cuiabá, hoje pela manhã, restou os prejuízos da depredação do prédio da câmara cuiabana. Devido a este fato, a mesa diretora determinou ao departamento jurídico para que tome as providências cabíveis para responsabilizar os culpados pelos atos de vandalismo, no interior e imediações do Palácio Paschoal Moreira Cabral.

Conforme informação da assessoria, as projeções preliminares indicam prejuízos materiais superiores a R$ 300 mil, incluindo carros de servidores e visitantes e, ainda, o patrimônio imobilizado da câmara. O advogado e secretário-chefe da Consultoria Jurídica, Emmanuel Figueiredo Júnior, vai prestar queixa-crime na Delegacia de Polícia Civil até o final da tarde de hoje e entrar com representação na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

A segurança interna identificou que pelo menos 20 veículos danificados, sendo oito seriamente. Vários gabinetes tiveram vidros quebrados por pedras e paus atirados de fora, como os pertencentes aos vereadores Professor Néviton Moraes (PRTB), segundo secretário da câmara, Deucimar Silva (PP), Lúdio Cabral (PT) e Everton Pop (PP), líder do Executivo no Poder Legislativo.

Cerca de 400 manifestantes, estudantes do Centro Educacional Nilo Póvoas e das Escolas Estaduais Desembargador Ferreira Mendes e Presidente Médici, promoveram quebra-quebra e enfrentamento com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, Guarda Municipal e equipe de segurança da Câmara. Havia também militantes do Movimento Sem-Terra (MST) e da Centra Única dos Trabalhadores, entre outras entidades, que dormiram em barracas de lona plástica, improvisadas na Praça Moreira Cabral desde, ontem à noite.

Conforme Só Notícias já informou, foram 14 votos favoráveis – placar que a bancada aliada já estava antecipando ontem a favor da privatização. Quatro vereadores votaram contra (Lúdio Cabral, Arnaldo Penha, Domingos Sávio e Toninho de Souza). A justificativa da prefeitura é que, com a privatização, será solucionado problema de falta de abastecimento de água tratada em bairros e mais moradores terão serviços de saneamento.

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