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Deputado diz que Ibama faz operação fantasma no Nortão

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Apresença maciça de órgãos federais de segurança na região Norte voltou a ser criticada pelo deputado estadual Dilmar Dal”Bosco (DEM), na sessão ordinária da Assembleia Legislativa. O deputado usou a tribuna para demonstrar sua insatisfação com a segurança pública no Estado e defender o deslocamento desses policiais e soldados para as áreas de conflito e também para as fronteiras, como forma de reprimir o tráfico de entorpecentes.

“Enquanto o Exército Brasileiro, a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança gastam milhões de reais em uma operação fantasma, para tentar frear um desmatamento inexistente, a população sofre com a criminalidade, em sua maioria, ligada ao tráfico de drogas”, desabafou o parlamentar.

Ele revelou ainda que a grande maioria dos R$ 500 milhões em multas aplicados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e anunciados 3ª feira, durante a divulgação do balanço parcial da operação de repressão e combate ao desmatamento, pertencem a assentamentos do Incra.

“Eles divulgaram o balanço das multas, mas não disseram quem são os proprietários desses imóveis. Pois bem, esse fato foi omitido porque o grande responsável pelo desmatamento em Mato Grosso é o Incra, que não regulariza as terras e trata os assentamentos como favelas rurais”, acusou Dal”Bosco.

Antes de encerrar seu pronunciamento, o democrata denunciou abusos das forças policiais em operação do nortão. Segundo Dilmar, um senhor idoso, cujo nome não foi revelado, morador de Sinop há mais de 30 anos, foi preso por retirar as árvores fixadas na porta da sua casa para substituição, procedimento esse, aprovado pela prefeitura local.

“Não bastava esses policiais perseguirem pequenos madeireiros, comerciantes do nortão e até mesmo caminhoneiros que fazem o transporte das toras, agora vem prender gente inocente? Não podemos nos calar diante de tanta injustiça”, ponderou Dal”Bosco.

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