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Juízes Bearsi e Schneider deixam o TRE e são homenageados

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Os juízes federais César Augusto Bearsi e Jeferson Schneider, respectivamente juiz membro titular e juiz membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, concluíram o biênio dedicado à Justiça Eleitoral e receberam homenageados dos membros do Pleno, ontem à noite. Após a abertura das homenagens, realizada pelo presidente, desembargador Rui Ramos Ribeiro, o juiz estadual Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, escolhido para representar o pleno, homenageou os magistrados federais:

"Ao ser consultado se poderia ser o condutor desta singela homenagem que a Corte a qual servistes por dois anos vos presta, aceitei, prontamente e com alegria, dado ao natural respeito e admiração que cultivo em relação a cada um de vós. Dr. César Augusto Bearsi e Dr. Jéferson Scheneider são juízes de carreira da Justiça Federal. Isto implica que se submeteram a difícil e concorrido concurso para ingresso na magistratura, fato que, por si só, certifica o alto saber jurídico que os engalana, do qual fomos testemunhas e beneficiários nos inúmeros e importantes julgamentos desta Corte Eleitoral, durante o biênio que se finda.

O Dr. César Augusto Bearsi graduou-se pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo/SP, enquanto o Dr. Jéferson Scheneider graduou-se pela Universidade Federal de Mato Grosso.

O Dr. Jéferson Scheneider ostenta várias especialidades, em nível de pós-graduação, tendo ambos exercido relevantes funções de magistério e atuado em nível superior da Justiça Federal. Perdoem-me colegas, por não ser minucioso em relação aos respeitáveis títulos de cada qual, e não o faço porque, mais importante que os títulos e as funções que exercemos, é o que fazemos e como fazemos com o conhecimento e as oportunidades que nos conferem. Visando realçar a importância da atuação de Vossas Excelências neste Tribunal, durante os dois anos que se findam, é necessário situar o fato no momento histórico que se passa. Peço permissão para citar um trecho do livro Transição Planetária, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Pereira Franco, Ed. Leal, 2ª Ed. Salvador (BA), 2010, que, ao meu sentir, bem retrata a situação planetária em que vivemos, bem como, vaticina alvissareiras conquistas no campo da ética e da moral, após a tempestade.

"As grandes transformações, embora ocorram em fases de perturbação do orbe terrestre, em face dos fenômenos climáticos, da poluição e do desrespeito à Natureza, não se darão em forma de destruição da vida, mas de mudanças de comportamento moral e emocional dos indivíduos, convidados uns ao sofrimento pelas ocorrências e outros pelo discernimento em torno da evolução. À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que, momentamente, encontram-se adormecidos. Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis antes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio… Frutos das paixões das criaturas que lhes sofrerão os efeitos em forma de consumpção libertadora, lentamente surgirão os valores da saúde integral, da alegria sem jaça, da harmonia pessoal, da integração no espírito cósmico da vida. Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedora, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas ocasiões de profunda e aparente solidão… Nunca, porém, estarão solitários, porque a solidariedade espiritual do Amor estará com eles, vitalizando-os e encorajando-os ao prosseguimento. Todo pioneirismo testa as resistências morais daquele que se atreve a ser diferente para melhor quando a vulgaridade predomina, razão pela qual são especiais todos esses que se dedicam às experiências iluminativas e libertadoras. Nunca, porém, deverão recear, porque o Espírito do Senhor os animará, concedendo-lhes desconhecida alegria de viver, mesmo quando, aparentemente, haja uma conspiração contra os seus superiores propósitos. O modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio, que na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos como no passado… Isso não implica que não se assaquem acusações vergonhosas e se promovam campanhas desmoralizadoras contra eles, a fim de dificultar-lhes o empreendimento superior. Assim mesmo, deverão avançar, joviais e estóicos, cantando os hinos da liberdade e da fé raciocinada que dignificam o ser humano e o promovem no cenário interior. Trata-se, portanto, de um movimento que modificará o planeta para melhor, a fim de auxiliá-lo a alcançar o patamar que lhe está reservado. Quem não se entrega à luta, ao movimento, candidata-se ao insulamento, à morte… Assim sendo, sob o comando do Cancioneiro das bem-aventuranças, sigamos todos empenhados na lídima fraternidade, oferecendo-nos em holocausto de amor à verdade, certos do êxito que nos está destinado."
          
          

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