Novo levantamento realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que Mato Grosso teve 93 servidores públicos expulsos por envolvimento em atos de corrupção. Os dados levam em consideração apenas os anos de 2007 até julho deste ano. Com este número, o Estado ocupa a sexta posição no número dos que mais demitiram servidores, neste período, atrás do Rio de Janeiro (358), Distrito Federal (281), São Paulo (190) e Amazonas (114) e Minas Gerais (97).
No levantamento anterior, divulgado em março deste ano, Mato Grosso contava com 91 servidores demitidos e ocupando a quinta colocação neste ranking. Em 2007, 21 foram mandados embora; em 2008 este número caiu para sete, o mesmo registrado em 2009. Em 2010, houve um salto e 49 servidores federais perderam os cargos. Já este ano, até o mês passado, nove pessoas tiveram que deixar as funções que exerciam.
De acordo com a CGU, somente no mês passado, 98 funcionários que estavam envolvidos em irregularidades, especialmente em atos de corrupção, foram dispensados. Estes números se referem apenas aos servidores efetivos, ou seja, aqueles que fizeram concurso público para ingressar na esfera federal. Ao todo, de 2007 a até este ano, 2.112 servidores foram expulsos em todo o país.
A CGU aponta que o principal motivo das expulsões, entre os relacionados com a prática de corrupção, foi o valimento do cargo para obtenção de vantagens com 32,23% do total. A improbidade administrativa vem a seguir com 19,44%, enquanto as situações de recebimento de propina somaram 5,60%.