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Éder tenta convencer comitê da copa sobre viabilidade do VLT

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O governo do Estado emplacará estratégia, hoje, em Brasília, com meta de convencer o Comitê Gestor da Copa do Mundo Fifa 2014, sobre a viabilidade do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em substituição ao previsto na matriz de investimentos, que é o BRT (Bus Rapid Trânsit, corredor para transporte de massa sobre rodas). Disposto a assegurar vitória na batalha, o presidente da Agência Executora da Copa 2014 (Agecopa), Éder Moraes, assumiu defesa "na íntegra" pelo Estado junto ao Ministério das Cidades, com aval do governador Silval Barbosa (PMDB). O Estado foi citado em matéria veiculada pelo jornal A Folha de São Paulo como uma das unidades federativas que tem "pressionado" para assegurar a escolha pelo VLT.

A reportagem do domingo relata panorama em que governos como Mato Grosso teriam cedido aos apelos em forma de lobby de empreiteiras e fabricantes de equipamentos ferroviários. O reflexo disso é um mapa de alterações, onde projetos relativos ao BRT estão em fase de mudança para implementação do VLT. Existe temor do Comitê Gestor sobre inviabilização dos projetos dentro do prazo previsto. Na Capital, antes da instituição da Agecopa, houve escolha pelo município do sistema BRT. Após a criação da agência, novos estudos apontaram vantagens, como argumenta o governo, deputados da Assembleia Legislativa e a entidade, para instalação do modal sobre trilhos. O tema é no mínimo polêmico.

A matéria veiculada na Folha de São Paulo ressalta que das 12 cidades-sede, 10 tinham trabalhado projetos de transporte de BRT. Aponta mudança em duas: Cuiabá e Salvador (BA). Lembra que Natal (RN) tenta incluir um projeto ferroviário. O assunto também tem gerado receio no governo federal. E destaca mudança de valor dos projetos, que passaria de aproximadamente R$ 488 milhões relativos ao BRT para aproximadamente R$ 1,1 bilhão com instalação do VLT. Em recente reunião com governadores, a presidente Dilma Rousseff (PT) alertou para os prazos, sinalizando exigência para cumprimento dos projetos dentro do tempo previsto. A opção pelo BRT para o governo federal ocorreu também porque o sistema seria implantado de forma mais rápida.

A decisão final do Comitê Gestor ocorre no dia 15 de agosto, gerando temor no Estado sobre possibilidade de não concretizar o esperado aval ao VLT. Éder dará "cartada" final junto aos representantes do Comitê subsidiado de defesa como o estudo, de posse do Executivo, a respeito das vantagens do modal VLT para o sistema de transporte. Para garantir sucesso na investida, está munido de fortes argumentos. Fará nova exposição contendo, entre as principais justificativas, o fato de o VLT estar embasado em estudo que comprovaria os benefícios da opção. "Vamos levar todas as fundamentações e a pesquisa sobre o VLT".

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