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Deputado defende nome de Maggi para Ministério dos Transportes

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Mato Grosso não pode perder o espaço conquistado no governo federal na área de infraestrutura no Ministério dos Transportes, principalmente no momento em que Cuiabá se prepara para receber investimentos no sistema viário urbano para a Copa de 2014 e o interior de Mato Grosso precisa de logística para escoar a produção e melhorar a vida da população.

O argumento foi defendido pelo deputado federal Valtenir Pereira (PSB), hoje, diante dos avanços conquistados no governo Lula e a necessidade de manter a presença de Mato Grosso na estrutura política do governo federal. "Nos próximos cinco anos, Mato Grosso poderá receber investimentos da ordem de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões em rodovias, hidrovias e ferrovias, dai a importância política de ocupar espaço no núcleo estratégico de decisão do governo Dilma, com Blairo Maggi como ministro, para garantir esses investimentos"- descreve o parlamentar.

Ele diz que defende a pasta do Ministério dos Transportes para Mato Grosso porque ela é muito importante para as necessidades e os objetivos do Estado. "O ministério será a redenção de Mato Grosso para atender as necessidades de infraestrutura e assim viabilizar a sua potencialidade econômica".

Valtenir faz um apelo à classe política do Estado. "Esse é um momento crucial para Mato Grosso, aonde as divergências políticas devem ser deixadas de lado para concentrarmos esforços na conquista deste espaço estratégico que é o Ministério dos Transportes". E disse mais: "Além disso, Mato Grosso conta com um nome a altura do cargo, com experiência administrativa e política já testada e aprovada, e conhecido nacional e internacionalmente".

Mesmo com os grandes problemas de infraestrutura, Mato Grosso cresce acima de 10% ao ano o seu Produto Interno Bruto (PIB), como na última década. Pois, explica, a meta dos gestores públicos e da iniciativa privada de Mato Grosso é transformar a economia agropecuária e exportadora, no centro do Brasil, em um local onde se tenha serviços tecnológicos e ambientais, produtos alimentícios e de energia.

Entre esses ativos estão melhores condições de vias nas cidades, produtos turísticos, cortes acabados de carnes de maior valor de mercado, etanol e biodiesel. E para tanto, defende Valtenir, são necessários meios físicos de infraestrutura e logística para transportar tais produtos e ser meio de deslocamento das pessoas.

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