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Taques quer que Senado convoque Pagot; “caso é mais grave que do Palocci”, diz Jaime

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O senador Pedro Taques (PDT) defendeu, agora há pouco, em entrevista ao Só Notícias, que o presidente afastado do DNIT – Departamento Nacional de Infra-estrutura-, Luiz Pagot, seja convocado para prestar esclarecimentos no Senado, sobre denúncias, publicadas pela revista Veja, que haveria pagamento de propina para integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes para direcionar licitações e obras a empreiteiras. Pagot, o presidente Valec, José Francisco Neves (Juquinha), o chefe de Gabinete no ministério, Mauro Barbosa, Luiz Tito, assessor do ministro Alfredo Nascimento foram afastados dos cargos, no sábado, por ordem da presidente Dilma. Pedro Taques afirmou que “não pode se feito pré-julgamento das pessoas. Os fatos são graves e estão a merecer invetigação rigorosa pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal. O diretor do DNIT é aprovado pelo Senado, que tem, então, obrigação constitucional de investigar e analisar efetivamente o que ocorreu. Como senador, não estou preocupado com o nome da pessoa, ou partido ou estado de origem. Quero investigar os fatos”, afirmou.

Pedro Taques foi enfático: “defendo que Pagot preste esclarecimentos. Não me interessa que ele é de Mato Grosso. Temos que se ater aos fatos que são acusações graves. Vamos analisar durante o dia, aqui no Senado, a convocação dele”, disse o senador mato-grossense. “Fiquei satisfeito com a decisão da presidente Dilma. Se existe descongiança de mal feito tem que ser afastado. Ninguém é insubstitível”, declarou.

O senador Jaime Campos (DEM) disse, agora há pouco, ao Só Notícias, que “esta situação é muito ruim para Mato Grosso. É lamentável. Torço para não ser verdade. Mas as denúncias devem ser apuradas com rigor porque são muito graves. Obras de R$ 11 bilhões viraram R$ 16 bilhões conforme a revista aponta, representa aumento de 38%”, afirmou Jaime.

O senador acredita que este caso vai propiciar uma CPI “que já é defendida pelo Mauro Couto (senador pelo Pará e que fez diversas denúncias contra o DNIT) e o que ele estava acusando, então, deve ter fundamento. Vamos esperar. Se ocorrer CPI na Câmara ou Senado é processo natural. Defendo que tudo seja esclarecido”, afirmou.

Jaime Campos considera que este caso é mais grave que o que culminou com a saída do então ministro da Casa Civil Antonio Palocci denunciado por grande evolução patrimonial suspeita de ser irregular e que acabou pedindo demissão do governo. “A Dilma acabou saindo de uma pancada no caso Palloci. Esta crise é maior que a do Palloci”, avaliou. 

(Atualizada às 10:52h)

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