Os deputados federais Neri Geller (PP) e Júlio Campos (DEM), da bancada mato-grossense, foram os que mais se utilizaram da cota para o exercício da atividade parlamentar (Ceap), durante o mês de junho. O primeiro parlamentar declarou gastos de R$ 17,7 mil, enquanto o segundo, R$ 17,5 mil. As informações sobre os gastos dos deputados estão publicados no próprio site da Câmara dos Deputados e foram acessados no sábado (2).
Os principais gastos do progressista foram de R$ 8,5 mil para consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos; R$ 5,5 mil para divulgação da atividade parlamentar e R$ 1,5 mil para telefonia. Já Campos utilizou R$ 6,4 mil de passagens aéreas e fretamento de aeronaves; R$ 5 mil para consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos e R$ 2,7 mil com combustíveis.
Logo em seguida aparece Carlos Bezerra (PMDB) com gastos de R$ 16,3 mil, sendo R$ 10 mil para divulgação da atividade parlamentar; R$ 2,2 com telefonia e R$ 1,6 mil para pagamento de combustíveis. Roberto Dorner (PP) utilizou R$ 12,2 mil para desempenhar sua função de deputado no mês passado. O principal gasto dele foi no valor de R$ 11,1 mil para divulgação da atividade parlamentar.
Valtenir Pereira (PSB), que em maio foi o que mais gastou dos mato-grossense com R$ 22,9 mil, no mês passado utilizou somente R$ 12 mil. Os principais gastos dele foram com combustível (R$ 3,4 mil) e passagens aéreas e fretamento de aeronaves (R$ 4,2 mil). Ságuas Moraes (PT) utilizou R$ 7,9 mil, sendo R$ 2,6 mil com combustíveis e R$ 1,9 mil para telefonia.
Wellington Fagundes (PR) utilizou R$ 6,4 mil, sendo para serviços postais (R$ 4 mil) e telefonia (R$ 2,1 mil). Homero Pereira (PR) usou apenas R$ 1,3 mil, que foram distribuídos com gastos com telefonia e serviços postais.
De acordo com o ato da Mesa Diretora nº 43, de 2009, os parlamentares de Mato Grosso tem um montante de até R$ 29,5 mil para utilizar como gastos exclusivamente vinculados ao exercício parlamentar. Isto inclui passagens aéreas, telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios, alimentação do parlamentar, hospedagem, exceto no Distrito Federal, locação ou fretamento de aeronaves, compra de combustíveis, entre outros.